Alunos do Campus Ji-Paraná realizam visita técnica em aterro
Estudantes do Curso Técnico em Química do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Ji-Paraná, realizaram visita técnica ao aterro controlado do Município de Ji-Paraná, localizado no Km 11.
Os discentes também visitaram a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Ji-Paraná (Coocamarji) e a Empresa MFM Soluções Ambientais. Participaram da visita técnica, nos dias 25 a 27 de setembro as turmas do 1º, 2º e 3º anos dos terceiros anos, matutino e vespertino.
Segundo os professores responsáveis pela atividade, Elise Marques Freire Cunha, Claúdia Liégi Santana Silva e Rafael Vieira, dentre os objetivos da atividade em campo estavam conhecer as instalações do aterro controlado de Ji-Paraná, entender a importância do trabalho dos catadores de lixo para o município e o meio ambiente e verificar a alternativa de disposição de rejeitos proposta pela empresa MFM Soluções Ambientais, evitando assim contaminação do solo e corpos d’água e preservando o meio ambiente de um maior impacto ambiental.
De acordo com a Professora Elise Marques Freire Cunha, a atividade acadêmica foi extremamente importante para os alunos do curso, que puderam entender o problema do descarte do lixo no município, ver a realidade da deposição de lixo no meio ambiente e compreender a necessidade e emergência de realização da coleta seletiva. “Além de formar bons profissionais, há a necessidade de formar bons seres humanos, que tenham senso crítico e que entendam os impactos ambientais que causamos diariamente ao meio ambiente, evidenciando a necessidade da coleta seletiva no município”, reforçou.
A aluna Caudiani Dourado declarou: “a visita técnica contribuiu para a minha formação pessoal e profissional, a partir da assimilação dos conteúdos estudados em sala de aula”.
Segundo a aluna Vitória dos Santos, a visita serviu para mostrar a realidade que a cidade de Ji-Paraná enfrenta, com a falta de destinação correta do lixo e a carência da atuação governamental em investir no direcionamento e tratamento dos resíduos sólidos.
Dos conhecimentos adquiridos durante a visita, a estudante Laysa de Souza Maia, do 2º ano (B) destacou que “[...] nos aterros sanitários deve ser feita a forração com manta impermeável para evitar a contaminação do solo e tratamento do chorume”.
Maria Ilda Godinho Ramos, do 2º ano (A) aprovou a atividade, ressaltando que “[...] pra minha formação profissional foi muito válida porque com isso posso começar a pesquisar sobre o assunto. E foi bom também para que eu observasse como realmente esse processo de separação do tratamento do chorume acontece na prática. Foi importante porque vi que o meu lixo pode virar dinheiro para outras pessoas, com isso comecei a deixar as embalagens limpas e separar lixo orgânico, pensando que quando chegar lá na associação serão pessoas que vão mexer nele”.
Na empresa MFM soluções ambientais os alunos entenderam como funciona a captação e tratamento do chorume, acompanhando as etapas dos processos químicos e biológicos envolvidos.
Segundo os docentes, a visita garantiu uma visão ampliada sobre as atividades teóricas desenvolvidas em sala de aula e agregou conhecimentos que vão além do que se ensina na teoria.
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