Semana de Arte Moderna de 1922 ganha adaptação em Ji-Paraná
O encerramento do primeiro bimestre letivo de 2018 contou com a apresentação de uma adaptação da Semana de Arte Moderna de 1922, no IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia), Campus Ji-Paraná. Os participantes foram os estudantes dos terceiros anos dos cursos técnicos em Florestas, Química e Informática, acompanhados pelos professores de Língua Portuguesa Luís Ribeiro Medeiros e Regiani Leal Dalla Martha Couto.
Na semana de 09 a 13 de abril, os alunos fizeram a adaptação da Semana de Arte Moderna, realizada durante o ano de 1922 no Brasil. A atividade de ensino da disciplina de Língua Portuguesa, “se mostrou significativa, uma vez que contribuiu não só com a aprendizagem, mas também com o fortalecimento do trabalho em equipe por parte dos alunos”, afirmam os docentes.
A ação de ensino foi proposta pelo fato de a Semana de Arte Moderna ter sido imprescindível para a criação de uma literatura e uma arte tipicamente brasileiras, que até então obedeciam em grande parte ao modelo europeu.
Conforme Larissa Santos Menezes Freire, do terceiro ano do Técnico em Florestas, a Semana de Arte Moderna “teve uma importância fundamental para orientar os rumos da arte brasileira, quebrar as ideias tradicionais que estavam sendo cultuadas e introduzir algo novo nas variadas formas de expressões artísticas”. Já para Gabriele Rodrigues Conciani, do Técnico em Química, “esse trabalho nos fez sentir na pele a dificuldade do artista brasileiro do século XX em romper com o ideal clássico do que é a arte. Sair da sala de aula para subir em um palco foi um grande diferencial no nível de envolvimento do aluno com o conteúdo proposto”.
A estudante do Técnico em Informática, Nathalya Sousa Oliveira, afirmou que aprendeu a importância da valorização dos artistas mais antigos e a herança deixada por estes, para ela “foi incrível fazer parte dessa experiência, pois tivemos a oportunidade de explorar e expressar nossos talentos”. A ideia é compartilhada por Ana Carolina Gonçalves, do Técnico em Química, para quem a atividade “foi didática e envolvente e fez com todos os alunos participassem e com isso aprendessem o conteúdo”. Para os organizadores da atividade, essas falas das alunas corrobora o objetivo inicial proposto pelos professores responsáveis pelo projeto.
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