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Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência  é lembrado no Campus Ji-Paraná

Publicado: Sexta, 27 de Setembro de 2019, 17h45 | Última atualização em Sexta, 27 de Setembro de 2019, 19h10 | Acessos: 707

Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência é lembrando no Campus Ji Paraná

Em comemoração ao Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, o IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia), Campus Ji-Paraná, promoveu palestra sobre o tema Autismo. O evento ocorreu no dia 23/09 em parceria do NAPNE (Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas) com o projeto de Extensão “Todos pela Inclusão”.

A coordenadora do NAPNE, Sônia Carla Gravena Cândido da Silva, informou que o objetivo da data de 21 de setembro, quando se celebra o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, conforme a Lei 11.133/2005, é conscientizar a todos sobre a importância do desenvolvimento de meios de inclusão na sociedade.

“Acreditamos que divulgar, conscientizar e lutar pelas causas das pessoas com deficiência é um trabalho diário, no entanto, a data nos chama à reflexão e a busca por novas soluções. E para buscar novos caminhos, afastando tantas exclusões sociais, nada melhor que a informação. A palestra da noite nos trouxe informações preciosas sobre o autismo e seu tratamento”, afirmou Sônia.

A Coordenadora do Projeto “A formação do professor de Química para a educação inclusiva”, Alice Cristina Souza Lacerda Melo de Souza, informou que ações como estas são previstas no decorrer do ano letivo, tanto para professores, alunos e comunidade, devido a necessidade de engajamento na proposta.

Para a segunda palestrante do evento, Cheila de Carvalho, bióloga, mãe de um adolescente autista de 12 anos, com epilepsia de difícil controle, “fico feliz que uma instituição de educação como o IFRO perceba que pode contribuir com a sociedade, quando na semana das pessoas com deficiências promove momentos de informação sobre autismo”.

Segundo a palestrante Nagila da Silva Araújo Bandeira, “minha filha frequenta o Centro Municipal de Autismo de Ji-Paraná. Entre as terapias e os tratamentos que foram nos apresentados, tivemos a prescrição médica do uso do cannabidio. Há mais de dois anos fazemos o uso da terapia com inúmeros ganhos do quadro de minha filha, que tem o diagnóstico de uma desordem genética, com quadro clínico de autismo, epilepsia, e comprometimento motor. Hoje temos melhoras significativas em todo o quadro, e lutamos pelo acesso ao medicamento. Faço parte da associação de cannabis medicinal de Rondônia, que tem o objetivo de agregar e representar pessoas enfermas em uso da cannabis medicinal, na busca por qualidade de vida, por melhoras não encontradas nos medicamentos convencionais”.

O apoiador Grieco da Costa Lidoni explica que esse uso medicinal não é novo na história humana. “Há dez mil anos já há relatos deste contexto de utilização em diversas civilizações como os chineses e os egípcios”. Ele complementa dizendo que a busca é que se torne um medicamento regulamentado, acessível, de qualidade e produzido sem fins lucrativos.

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