Coletivo Estudantil Abomalê realiza Oficina de Máscaras Africanas em Ji-Paraná
Uma Oficina de Máscaras Africanas foi promovida pelo Coletivo Estudantil Abomalê, vinculado ao Neabi (Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Ji-Paraná.
Para a estudante Letícia Gonçalo de Farias, “foi um ótimo momento para aprendermos mais sobre a cultura africana, seus símbolos e suas cores, e o que elas representam. Nos proporcionou a oportunidade de realizarmos trabalhos magníficos”.
A “Oficina de Máscaras Africanas: signos e significados” teve como participantes membros do Neabi e alunos dos cursos técnicos, tendo sido realizada no dia 16 de abril. O Projeto teve a coordenação de Dioneia Foschiani Helbel, e coorientação da Professora Mônica do Carmo Apolinário Oliveira. “Entendemos a oficina de máscaras como uma estratégia para desconstruir estereótipos arraigados socialmente sobre as máscaras africanas. Por essa razão, acreditamos que essa ação colaborou na luta contra o preconceito racial e na valorização da cultura Afro-brasileira no IFRO Campus Ji-Paraná”, dizem as coordenadoras.
A Professora Mônica foi a ministrante da oficina e enfatizou que “a criação de máscaras africanas é uma atividade educacional valiosa, uma vez que oferece a oportunidade para os alunos compreenderem nossas ligações ancestrais com a cultura africana”.
De acordo com a docente, ao aprenderem sobre as máscaras africanas, os estudantes compreendem a importância da cultura africana no contexto histórico da humanidade, suas tradições e rituais. Ela destacou que, do ponto de vista da formação humana, promove a empatia em relação a outras culturas e perspectivas, além da compreensão para a desconstrução de estereótipos e preconceitos.
O evento foi realizado conforme a aplicação da Lei 10.639/03, que prevê a valorização da cultura afro-brasileira nas escolas; visa possibilitar aos alunos a compreensão das simbologias das máscaras africanas; possibilitar que as vozes de alunos negros e alunas negras sejam ouvidas; bem como combater o racismo e valorizar seus saberes ancestrais.
Redes Sociais