Instituto Federal de Rondônia

Projeto desenvolvido em parceria com o Campus Ji-Paraná é publicado em periódico científico

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Ji-Paraná, participou de pesquisa com uma Multinacional Chinesa, a Wasion Group. O projeto foi financiado pela Wasion Group e enquadrado na Lei de Informática, Lei nº 8.387/1991 (Zona Franca de Manaus), em apoio com o Evolução Instituto, parceiro do Campus Ji-Paraná. Na ação, são envolvidos acadêmicos analistas e desenvolvedores de sistemas.

Dentro da pesquisa, o Professor do Campus Ji-Paraná, Gleison Guardia explica: “fizemos um trabalho de compressão de dados para medidores de energia inteligentes, que consiste em fazer a leitura dos dados, armazenar, comprimir e transmitir reduzindo os custos de transmissão de dados da empresa. Tudo isso acontece dentro do medidor de energia, numa pequena placa controladora com pouca capacidade de processamento. Como resultado, tivemos o artigo publicado na revista Aracê da New Science Publish e um capítulo no livro Scientific Interconnections: The Multidisciplinary Approach (ISBN: 978-65-6109-151-0, DOI do livro: 10.56238/sevened2025.011)”. O título do capítulo no livro é Smart meter data compression: a solution for reducing and optimising energy meter resources in nbiot networks.

Os autores do artigo “Smart meter data compression: a solution for reducing and optimising energy meter resources in nbiot networks” são: Gleison Guardia (Evolução Instituto de Ciência e Tecnologia/Instituto Federal de Rondônia - IFRO), Rogério Guerra Diogenes (Núcleo de Estudos e Pesquisas do Norte e Nordeste - NEPEN), Iury Gonçalves França (Evolução Instituto de Ciência e Tecnologia), Lucas Noé dos Santos Santana (Núcleo de Estudos e Pesquisas do Norte e Nordeste), Jamilly Cristina de Sousa (Evolução Instituto de Ciência e Tecnologia), Brunna Conceição de Paulo (Evolução Instituto de Ciência e Tecnologia), Antônio Ébano Rafael Machado de Oliveira (Evolução Instituto de Ciência e Tecnologia) e Alberto Alexandre Moura de Albuquerque (Evolução Instituto de Ciência e Tecnologia).

O trabalho foi desenvolvido presencialmente na filial da empresa Wasion Group em Manaus (AM), com atuação remota das equipes de Desenvolvimento e Modelagem, Coordenada pela equipe do Evolução Instituto, em Ji-Paraná (RO). A realização do projeto de pesquisa ocorreu de maio de 2024 a fevereiro de 2025.

“O projeto propõe uma abordagem inovadora para a redução significativa e sem perdas do tráfego de dados, usando o conceito de memória de massa de energia. Isso envolve a aplicação de técnicas de pré-técnicas de pré-processamento para reduzir o volume de informações antes da compressão, adoção de bibliotecas específicas para compactação e descompactação de dados e a integração com um aplicativo da Web para aplicativo da Web para transmitir e recuperar as informações”, explica o Professor do IFRO.

A parceria com Evolução Instituto de Ji-Paraná produziu frutos com a empresa multinacional e terá um produto sendo implementado em todo o mundo. O que também despertou interesse de empresas parceiras da Wasion trazer projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) direto para o IFRO Campus Ji-Paraná, pela parceira via Suframa – CAPDA.

O Comitê das Atividades de Pesquisa e Desenvolvimento da Amazônia é um Colegiado (CAPDA) vinculado ao do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e que tem a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) como Secretaria Executiva. Compõe-se de representantes que envolvem instituições federais (como a Suframa), os Governos dos estados do Amazonas, Acre, Amapá, Rondônia e Roraima, o Polo Industrial de Manaus e a Comunidade Científica da Amazônia Ocidental. A parceria vem sendo construída desde o ano passado entre as instituições.

“Acredito que estas parcerias em pesquisa de ponta colocam em prova e apresentam a capacidade de nossos servidores e alunos em estar a frente da tecnologia inovadora que fará parte das vidas das pessoas nos próximos anos, deixamos assim de ser apenas consumidores de tecnologia, mas também pessoas envolvidas em sua construção”, conclui Gleison Guardia.