Projeto de Extensão Integra Arte: Cores, Movimento e Música realiza atividades de encerramento em Ji-Paraná
O encerramento das atividades do Projeto de Extensão Integra Arte: Cores, Movimento e Música movimentou o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Ji-Paraná. O projeto objetivou promover a integração artística entre os estudantes do campus e da comunidade externa com produções visuais e musicais por meio do Núcleo de Arte e Cultura. Foram atendidos estudantes do Campus Ji-Paraná e a comunidade externa, contando com a participação de artistas visuais da cidade.
O projeto aconteceu nas dependências do IFRO, Laboratório de Artes Visuais e na Sala de Música. Foram ofertadas durante o segundo semestre de 2024, oficinas de instrumento musical (violoncelo, violino e viola) e encontros semanais de Artes Visuais para desenvolver a articulação entre estudantes artistas e artistas da cidade de Ji-Paraná.
As oficinas de violão foram trabalhadas por meio de aula/ensaio buscando transmitir conhecimentos básicos e elementares utilizando metodologia do ensino coletivo de violão. Para os encontros entre estudantes com habilidades em artes visuais e artistas da cidade foram desenvolvidas atividades de desenho, pintura grafite (Arte Urbana) e escultura. Os estudantes tiveram suas obras expostas durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no período de 2 a 5 de dezembro. As obras também foram expostas na Universidade Federal de Rondônia, Campus Ji-Paraná, durante o X Festival UNIR Arte e Cultura, com o tema Arte e Resistência na Amazônia, nos dias 6 e 7 de dezembro.
O projeto também levou apresentações musicais para a I Feira de Agricultura Familiar e Agroecologia, bem como promoveu apresentações para as escolas públicas do município de Ji-Paraná durante a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia no período de 2 a 5 de dezembro.
Atividade de encerramento
O período das ações foi de setembro a dezembro. E o encerramento aconteceu no campus, com uma confraternização e atividades lúdicas. Conforme o Professor de Arte/Música e Coordenador do Núcleo de Arte e Cultura, Fernando Ferreira Pinheiro, o Projeto Integra Arte tornou a arte acessível em suas diversas linguagens, respeitando o conhecimento prévio de cada indivíduo. A troca de experiências promoveu a democracia cultural, onde todos os participantes tiveram acesso às linguagens artísticas, independentemente da forma de manifestação cultural. O Projeto ainda promoveu o diálogo entre estudantes e fazedores de cultura em Ji-Paraná.
O projeto contou com a participação dos artistas: Otávio Miguel Chaves de Sousa Artista Cênico e Visual, Mestre em Criação Artística Contemporânea e Coordenador da Auá Coletivo Artístico; Pâmela Caliope de Barros Artista Plástica e Jonatas Diogo Antunes Artista Visual (Arte Urbana – Grafite). “O evento de encerramento celebrou o sucesso do projeto onde cada estudante artista pôde avaliar e dialogar sobre todas as produções realizadas durante o período de realização do projeto”, enfatizou o Professor Fernando.
Abrangendo diversas linguagens artísticas, o projeto realizou ainda a integração entre diferentes formas de expressão artística, como música e artes visuais, foi essencial para o desenvolvimento cultural e intelectual dos participantes. O projeto ofereceu workshops de instrumentos musicais, prática em conjunto, princípios básicos de violão e prática coletiva, além de encontros entre artistas visuais. Também fomentou a prática coletiva de uma banda de música popular e de uma camerata de cordas. Essas ações visaram a integrar as artes ao currículo escolar, promovendo o desenvolvimento integral dos estudantes e contribuindo para a criação de um ambiente mais plural e inclusivo.
Professor de Arte e Músico, Fernando acrescenta que “o projeto alcançou seu objetivo de fomentar a arte no campus e promover sua integração com a comunidade. Ele possibilitou o diálogo e o contato com artistas locais, oferecendo aos participantes a oportunidade de aprofundar seu conhecimento sobre o contexto artístico da região. Além disso, vivenciamos momentos enriquecedores com apresentações musicais e exposições”.
Na opinião da Artista Pâmela Calíope, colaboradora na ação, “aceitei participar deste projeto por acreditar no imenso potencial transformador da arte. Para muitos desses jovens, a arte pode ser um canal de expressão que lhes foi negado em outras esferas de suas vidas. Neste espaço, eles podem não apenas aprender a técnica, mas descobrir novas formas de se relacionar com o mundo e consigo mesmos. A arte tem a capacidade de revelar e curar, e por meio dela, acredito que estamos contribuindo para a formação de sujeitos mais conscientes de suas próprias vozes e histórias, preparados para transformar suas realidades”.
Para a estudante do 1º ano do Curso Técnico em Química, Flávia Eduarda, foi muito importante participar dos encontros entre Artistas Visuais. “Eu gostei do projeto e eu quero participar no próximo ano, foi uma experiência maravilhosa”, diz. Também do 1º ano do Curso Técnico em Química, Beatriz afirma ter gostado de participar, “se tiver ano que vem de novo, com certeza eu vou participar, eu adorei os professores e as aulas, todas foram muito boas e divertidas”.
Para Samara Zotesso, do 3º ano do Curso Técnico em Florestas, vocalista da banda de música, “o projeto nos fez ver o mundo de uma outra forma, nos fez enxergar a arte de forma mais ampla, foi fundamental para o nosso crescimento e participar dos eventos em outros campi, conhecer novas pessoas, eu fui muito feliz nesses anos”.
Os participantes diretos foram estudantes dos cursos do IFRO Campus Ji-Paraná, artistas da cidade e estudantes das escolas públicas do município. “No que diz respeito ao alcance, os beneficiários foram diversos e variados. Primeiramente, os alunos da escola e do campus têm a oportunidade de expandir seus horizontes artísticos e explorar novas formas de expressão. A comunidade local também é beneficiada, uma vez que o projeto cria um espaço de interação entre a escola e a comunidade, fortalecendo os laços sociais e promovendo o engajamento por meio das apresentações para a comunidade interna e externa. Além disso, o público das apresentações de teatro e música poderá desfrutar de experiências culturais enriquecedoras, muitas vezes inacessíveis para alguns”, finalizou o Professor Fernando Pinheiro.
Redes Sociais