Curso de Sabão ecológico ofertado em parceria com o Evolução Instituto é concluído no Campus Ji-Paraná
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Ji-Paraná, encerrou o curso de “Sabão ecológico da Amazônia: uma estratégia educacional e econômica para reciclagem de óleo de cozinha no município de Ji-Paraná/RO”. A formação consiste na reutilização de óleo residual visando propiciar uma fonte de renda alternativa para pessoas em situação de vulnerabilidade social e econômica do município, com carga horária de 40 horas, sob a coordenação da Professora Joci Neuby Alves Macedo.
“O curso de Sabão Artesanal foi realizado por meio de parceria entre o IFRO Campus Ji-Paraná e o Evolução Instituto, pois ambas as instituições possuem a mesma visão a respeito da importância de ofertar qualificação profissional para a comunidade de forma geral, trazendo a bioeconomia para a realidade da população, na busca por soluções para a sustentabilidade, transformando vidas e vencendo paradigmas”, pontuou a Chefe do Departamento de Extensão, Ellen Vieira Pacífico.
Sobre o curso, a aluna Izalina Borcharald agradeceu ao IFRO pela oportunidade. “O curso foi de bom aproveitamento, com excelentes profissionais, que se dispuseram a oferecer este curso que tem tanto valor e agregou no nosso aprendizado. Agradeço ao Instituto Evolução que atuou em parceria neste projeto, adquirindo os materiais necessários para a produção do sabão durante as aulas. Aprendemos as mais variadas técnicas para produzir sabão, de modo que pudemos fazer com maior qualidade e aproveitamento dos produtos necessários. Além disso, passamos a ter noção da quantidade que nós produzimos, o custo, como precificar, vender e até embalar nosso sabão, o que agrega maior valor ao nosso produto”, afirmou.
Para a Professora Eunice Vicente Moreira, foi gratificante ter sido escolhida para ministrar o curso. “Foi extremamente satisfatório disponibilizar as quartas e sextas-feiras para ministrar o curso aos alunos, compartilhar o momento e o meu conhecimento com eles, especialmente por estar enfrentando um grave problema de saúde. Eu vi muitas pessoas com as mesmas dificuldades que eu, até mesmo a respeito de socialização com os demais colegas”.
Para a Coordenadora do projeto Joci Neuby Alves Macedo, “foi uma experiência muito boa, principalmente por ver a alegria dos alunos em aprender a fazer o sabão aproveitando o óleo de fritura caseira. Alguns depoimentos de alunos nos deixaram muito felizes em dizer que não tinham feito sabão, pois tinham medo de manusear a soda cáustica. E, portanto, a oportunidade de termos ensinado esses detalhes fez com que os alunos pensem até em ganhar dinheiro com a produção. Assim, além de aprenderem a produzir diferentes tipos de sabão, ainda tiveram oportunidade de fazer embalagem a esses sabões para agregar maior valor aos seus produtos. A experiência foi satisfatória, principalmente no sentido de ver pessoas simples demonstrando a gratidão pelo fato de ter aprendido algo que pode proporcionar retorno financeiro em suas vidas”.
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