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IFRO é parceiro em Convênio de Cooperação que visa desenvolvimento de nanobiotecnologia para recuperar áreas degradadas na Amazônia

Publicado: Terça, 16 de Agosto de 2022, 15h23 | Última atualização em Sexta, 19 de Agosto de 2022, 13h17 | Acessos: 40964

Campus Ji Paraná representado pela Diretora Geral em assinatura de convênio de cooperação entre INPA Shell e instituições de ensino e pesquisa

No dia 2 de agosto, representantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Ji-Paraná, participaram, em Manaus (AM), da assinatura de Convênio de Cooperação entre o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/ MCTI), a Shell Brasil Petróleo Ltda e diversas instituições de ensino superior e de pesquisa. Na oportunidade, foi lançado o projeto “Aplicações da nanobiotecnologia para recuperar áreas degradadas na Amazônia: uma experiência florestal de pesquisa, ensino e extensão”.

Além do IFRO, são parceiras do projeto as seguintes instituições: Instituto Federal do Amazonas (Ifam), Instituto Federal do Amapá (Ufap), Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), Universidade Federal do Acre (Ufac), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Universidade Federal do Tocantins (UFT), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Universidade Estadual de Roraima (UERR), Embrapa Cocais, Krilltech, Treevia, Fundação Arthur Bernardes (Funarbe).

O projeto tem por objetivo recuperar áreas degradadas através do plantio de castanheiras, uma árvore nativa da Amazônia, que será cultivada com o uso de fertilizante que emprega nanobiotecnologia. O crescimento das árvores será monitorado via sensores de dendrometria, capturando e armazenando dados que poderão ser facilmente consultados e analisados. Mais especificamente, o projeto tem como objetivo investigar o efeito de uma nanomolécula de carbono (arbolina) sobre a alteração do sítio (interface solo-planta), ecofisiologia e o crescimento de espécies arbóreas nativas (com foco na castanheira) cultivadas em diferentes sistemas de plantios estabelecidos sobre áreas degradadas abrangendo os nove estados da Amazônia Legal.

Letícia Pivetta, Diretora-Geral do Campus Ji-Paraná, que participou da assinatura do convênio, ressaltou que a parceria firmada entre INPA, Shell, IFRO e demais instituições se trata de um importante passo para as instituições de pesquisa e educação da Amazônia Legal, “que terão a oportunidade de participar de um projeto que trata de recuperação de áreas degradadas, tendo em vista que, rotineiramente, acompanhamos dados sobre desmatamentos, queimadas, mineração, e outros, que tanto afetam a Amazônia, interferindo no clima mundial".

A execução do projeto em Rondônia está sob a responsabilidade da professora da área de florestas do Campus Ji-Paraná, Viviane Maia Correa. "O projeto traz um arcabouço de inovação no que se refere a plantios florestais na Amazônia. E para o contexto local do estado de Rondônia, no que se refere às áreas degradadas, possibilitará a transformação em áreas produtivas a partir da aplicação de técnicas inovadoras que podem potencializar o crescimento de espécies arbóreas para recompor tais locais. Na prática, a tecnologia (nanomolécula) prevê que as árvores tenham um ritmo de crescimento mais intenso e respondam bem às mudanças climáticas, como a seca. Além disso, a parceria envolve também a participação dos nossos alunos do Curso Técnico em Florestas e Engenharia Florestal, a partir da disponibilidade de bolsas de iniciação científica júnior a apoio técnico, possibilitando ao longo do projeto a formação de multiplicadores das tecnologias que poderão ser utilizadas na comunidade externa junto aos produtores rurais da região", explicou a docente.

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