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Alunos do Curso Técnico em Química do Campus Ji-Paraná realizam visita técnica em cooperativa de catadores de materiais recicláveis e aterro sanitário

Publicado: Sexta, 27 de Mai de 2022, 07h45 | Última atualização em Sexta, 27 de Mai de 2022, 07h45 | Acessos: 120007

visita2Os alunos do 1º ano do curso Técnico em Química, do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), Campus Ji-Paraná, realizaram no dia 6 de maio, uma visita técnica à Cooperativa dos Catadores de Materiais Recicláveis de Ji-Paraná (COOCAMARJI) e à MFM Soluções Ambientais.

As atividades foram coordenadas pela professora Elise Marques Freire Cunha, responsável pela disciplina de Química Ambiental e pelo professor Adam Martins, responsável pela disciplina de Biossegurança/Segurança do Trabalho. A visita técnica teve como objetivo expor o lado prático, ou seja, uma perspectiva real das disciplinas. Outro ponto importante foi o de conscientizar os alunos da importância da separação e descarte adequado do lixo gerado, além de mostrar na prática a diferença entre “lixão” e aterro sanitário. “A visita técnica às empresas agregam muito valor à formação dos nossos futuros Técnicos em Química, já que muitas vezes é preciso vivenciar os problemas reais e atuais para por em prática o conhecimento adquirido em sala de aula. Após dois anos de pandemia, essa foi a primeira visita técnica dos alunos do 1º ano. Tendo em vista que as atividades presenciais estão mais flexíveis, realizar visitas técnicas é um exercício essencial para explorar ao máximo o potencial de nossos alunos e assim manter o padrão de qualidade IFRO”, destacou o docente Adam Martins.

            No primeiro momento, os alunos foram conduzidos à COOCAMARJI, onde observaram trabalhadores separando adequadamente o lixo em materiais recicláveis e não recicláveis. A engenheira ambiental e demais funcionários explicaram como funciona a cooperativa e informaram sobre a destinação dos resíduos, inclusive foi mostrado o plástico em grãos obtido através da reciclagem de sacolas de supermercado. Outros tópicos abordaram alguns riscos que os trabalhadores estão expostos, assim como a forma de se proteger adequadamente.

 Posteriormente, os alunos foram encaminhados à MFM Soluções Ambientais, que fica a poucos metros da COOCAMARJI. Lá foi explicado que existem diversos setores como o de pesagem, o espaço de disposição de resíduos, o aterro sanitário, a área de tratamento químico e as lagoas de tratamento de efluentes. Os alunos aprenderam a diferença entre lixão e aterro sanitário. “Lixão são os resíduos depositados a céu aberto sem nenhum controle, gerando inúmeros problemas ambientais. Já no aterro sanitário, o lixo orgânico e o rejeito recebem tratamento. De forma bem resumida, esse tratamento consiste em enterrá-los, sendo que um aterro sanitário pode chegar a uma altura média de 30 metros”, explicou o professor Adam Martins.

 No aterro sanitário não existiam urubus ou outros seres atraídos por lixo. Todos foram ao topo do aterro, que na data da visita ainda não estava alto. Lá os alunos puderam observar os drenos de gás produzidos pelo lixo. Em seguida, todos foram conduzidos para as lagoas de tratamento de chorume. O lugar final da visita foi uma estação de tratamento do efluente vindo das lagoas, em que era possível ver a diferença entre o liquído preto do começo do processo para o líquido quase transparente ao final do processo. No fim da visita, todos voltaram ao prédio da MFM onde a visita foi registrada com fotos.

            Para o aluno Miguel Oliveira de Souza, a visita trouxe surpresas. “Confesso que vi algo que eu não esperava, eu esperava um lixão a céu aberto e sem nenhum cuidado, mas lá eu pude ver o contrário disso, consegui compreender a importância de um aterro sanitário e a grande diferença entre aterro e lixão. Enfim, deixo aqui um relato de um jovem de 15 anos que quer mudar um mundo através dos três Rs: Reduzir, Reutilizar e Reciclar”, refletiu.  

A aluna Emily Victoria contou que “quando chegamos à cooperativa e vimos a realidade das pessoas que trabalham naquele local, percebi que elas dependem daquele trabalho para conseguir sustentar suas famílias, e se nos começássemos a fazer o simples ato de separar os lixos em nossas casas faria uma grande diferença. Estaríamos nos ajudando e ajudando eles que trabalham lá”.

Segundo o estudante Rafael Paraguassu de Souza Topan, a visita trouxe novos aprendizados. “Já no ônibus era uma ansiedade imensa, a primeira vez fazendo algo do tipo, vi coisas que nunca pensei veria de perto. Abriu a minha mente em vários aspectos diferentes, como na vida das pessoas e como o lixo não ‘desaparece’ depois que você joga ele fora, há muitos processos envolvidos para ele ter o destino correto. Mudou a maneira de como eu via um simples saco de lixo”, afirmou.

 Letícia Delmondes, do 1º B do curso Técnico em Química, disse que ter conhecido a cooperativa e o aterro sanitário, foi uma experiência “[...] incrível que nunca irei me esquecer. Essas visitas foram muito importantes para mim, principalmente a visita à COOCAMARJI que me ajudou a compreender na prática como funcionam as cooperativas de reciclagem e de que maneira essas cooperativas contribuem para a preservação do meio ambiente e para o bem-estar da população”.

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