Alunos do Campus Ji-Paraná participam de visita virtual guiada a aceleradores de partículas de SP e da Suíça
Uma aula virtual foi realizada no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Ji-Paraná. Estudantes dos cursos técnicos integrados ao ensino médio fizeram visita virtual ao acelerador Sirius, em Campinas (SP), e ao acelerador Atlas, que faz parte do LHC (Grande Colisor de Hádrons), em Genebra, Suíça.
Por meio de um convite enviado pela Reitoria do IFRO, 25 alunos assistiram no dia 13 de abril a uma live, conhecendo as instalações e pesquisas do Sirius, que é o maior acelerador de partículas do Brasil. Capaz de produzir a luz síncroton, que pode ajudar a compreender a composição da matéria além de ter muitas aplicações tecnológicas e trazer benefícios para a sociedade, da medicina à agricultura.
Fruto de uma parceria com o professor Francisco Amaral, da Escola Estadual Ulisses Guimarães de Campo Verde (MT), no dia 27 de abril, cerca de 40 alunos do Campus Ji-Paraná participaram da visita virtual guiada pelo pesquisador brasileiro Denis Damazio, diretamente do CERN (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), em Genebra, Suíça. Dessa vez, observaram o Atlas, um detector que faz parte do LHC, o maior acelerador de partículas do mundo. Sua função é estudar a fundo a estrutura da matéria e foi um dos responsáveis pela detecção do Bóson de Higgs, uma importante partícula que até então só havia sido prevista teoricamente.
Ao final de cada visita, os alunos fizeram perguntas aos pesquisadores, que prontamente interagiram com os estudantes. Os Professores de Física do Campus Ji-Paraná Marco Aurélio de Jesus, Yara Diniz e Gilmar Gomes ficaram satisfeitos com a participação dos alunos, pois os horários das visitas coincidiram com o período do almoço e mesmo assim muitos alunos foram assistir.
“Eventos como esse proporcionam o contato dos alunos do ensino médio com aparatos tecnológicos de ponta, utilizados para compreender melhor a composição dos átomos e seus componentes e, dessa forma, aproximar a Física estudada em sala de aula das mais recentes pesquisas e descobertas científicas”, disse Marco Aurélio.
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