Palestra abordou cultura maker como espaço para aprendizagem criativa no CIT de Ji-Paraná
A cultura maker foi abordada em atividade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Ji-Paraná. Com o tema “Cultura maker como espaço para aprendizagem criativa: relato de experiências”, a Professora Graziela Guarda comandou uma roda de conversa com os membros do Centro de Inovação Tecnológica (CIT) da unidade, no dia 29 de setembro.
Desde 2019, o IFRO vem planejando e edificando espaços de aprendizagens diferenciados via CIT, tais como: espaço de aprendizagem alternativo, incubadora, NIT (Núcleo de Inovação Tecnológica), espaço maker, laboratórios de desenvolvimento de software, solos, sementes, geoprocessamento, recursos naturais, entre outros.
“É muito interessante ver como a Professora Graziela Guarda apresentou a cultura maker e o pensamento computacional na prática no ensino de crianças. Ao ver os exemplos percebe-se que o aluno já está inserido neste conceito e já possui este pensamento, talvez o maior desafio é chegar até ele, moldando os nossos pensamentos como docente, que não foi desenvolvido nesta cultura, a ser um líder ou instigador. O pensar criativo é muito desafiador, não há como pensar sem o ser e praticar” disse o Professor do Campus Ji-Paraná, Gleison Guardia, participante da roda de conversa
A Coordenação de EaD (CEaD/Ji-Paraná/IFRO) fez o convite à Professora Graziela para comandar a roda de conversa sobre o espaço maker, visando provocar nos professores questões importantes sobre os desafios da proposta maker e a geração Z, que tem mobilidades múltiplas e são nativos digitais com identidades fluidas. “O nosso aluno tem um perfil mais realista, diante disso, há a necessidade de discutir os processos de mudanças. Nessa geração a experiência é o fator essencial para aprendizagem, são makers e sim possuem dificuldades de concentração, a educação precisa desses saberes para se atualizar”, afirmou a Coordenadora Ilma Fausto.
Todos os espaços criados no IFRO, aliados à cultura maker e à educação empreendedora, fornecem um diferencial na educação dos jovens, contribuindo para o protagonismo dentro do processo de ensino e de aprendizagem. Os conteúdos são repassados via AVA (ambiente virtual de aprendizagem), ou outros recursos e, no campus, a aula presencial se converte em um espaço de troca de conhecimentos e práticas.
A capacitação dos servidores para este tipo de educação tem sido feita desde 2020, via Mooc, palestras, minicursos, e cooperação internacional. “Aliar a teoria à prática é fundamental para uma educação profissional de sucesso e para a formação integral dos nossos alunos, que não só proporciona profissionais capacitados ao mercado de trabalho, mas também cidadãos, com pensamento crítico e aptos contribuir para o desenvolvimento da sociedade”, finaliza Ilma.
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