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Alunos do Campus Ji-Paraná participam da etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica

Publicado: Segunda, 16 de Agosto de 2021, 18h10 | Última atualização em Segunda, 16 de Agosto de 2021, 18h10 | Acessos: 40078

1 1No dia 08 de agosto, estudantes do Curso Técnico de Informática integrado ao ensino médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Ji-Paraná, participaram da fase regional da Olimpíada Brasileira de Robótica. Os grupos de alunos da unidade conquistaram 1º, 2º e 4º lugares, garantindo classificação para etapa nacional, que acontecerá de 11 a 15 de outubro de 2021.

Segundo a Diretora-Geral Letícia Pivetta, a OBR sempre foi um prazeroso desafio para os alunos do Campus Ji-Paraná, “tendo na pessoa do Professor Jackson e sua equipe sempre grandes incentivadores. Parece brincadeira, mas é brincadeira de gente grande e inteligente, pois exige estudos e muita dedicação. Mesmo com as mudanças em decorrência da pandemia e do momento de atividades remotas, as equipes de robótica do Campus Ji-Paraná superaram obstáculos e obtiveram excelentes resultados na OBR, o que nos deixa muito orgulhos. Parabéns às equipes e sucesso nas novas etapas".

O Professor Jackson Henrique da Silva Bezerra, que lidera o projeto de robótica no campus desde 2014, destaca que a etapa estadual da OBR é realizada anualmente pelo IFRO, em Porto Velho e que, em decorrência da pandemia, o evento foi transferido para o formato on-line, através de simuladores. “Esses alunos participam de oficinas que ensinam eles a programarem os robôs, a usarem a robótica educacional. Eles aprendem fundamentos da lógica de programação para fazerem os robôs se comportarem de forma autônoma. Esse projeto de robótica é integrador, e foi aprovado no último edital de 2020, voltado para o ensino, a pesquisa e a extensão. Nós temos tido bastante sucesso na OBR, sempre estamos entre os três primeiros colocados, no ano passado também ficamos em 1º lugar, fomos para a etapa nacional, e quase conseguimos classificação para o mundial”, destaca o docente.

Para a estudante Dominique Joli de Souza Salles Peixoto, participar da olimpíada de robótica “era uma coisa que nunca tinha sequer passado pela minha cabeça, assim como a robótica na verdade, eu já tinha ouvido falar da competição, mas não pensava que chegaria a realmente participar dela um dia. Então eu entrei no IFRO, o projeto de robótica começou, conheci uma equipe maravilhosa e participar da OBR se tornou algo bem real. O processo de fazer o código e a competição em si foram difíceis, por termos de aprender em um simulador completamente novo e principalmente por conta do nervosismo de estar naquilo pela primeira vez, mas no fim deu tudo certo e conseguimos construir um código (embora as curvas de noventa graus não fossem seu forte), nós participamos e aprendemos que, apesar das dificuldades, foi muito gratificante poder participar e quem sabe inspirar mais garotas a entrarem no meio da robótica".

José Vinícius Machado Martines, que também participou da competição, disse que “em um ano tão desafiador para a educação de forma geral, em que foi preciso se manter motivado e focado nos estudos, participar e vencer a fase estadual da OBR nos faz ver que valeu a pena o esforço, somente aqueles que sofreram por muito tempo conseguem ver a luz através do código”.

Rafael Felipe de Oliveira Aguiar comentou que estar na OBR foi algo muito gratificante e vencê-la “me deixou muito feliz. Nossa equipe se empenhou e colocou muito esforço no projeto, foi uma longa caminhada com muitos obstáculos, mas conseguimos superar a maioria deles. Eu fiquei responsável pela arena, para minha tristeza ela quase não foi usada, mas tá tudo bem. Agora só podemos tentar melhorar nosso código para a próxima fase”.

De acordo com o estudante Renan da Rocha Santos, foi muito gratificante poder participar deste projeto que o IFRO oferece. “Saber que por meio dele pudemos chegar até esta etapa nesta edição da OBR nos inspira a continuar sempre evoluindo e ampliando nossos conhecimentos. Apesar de continuamente encontrarmos erros que dificultavam o desenvolvimento do nosso código, não desistimos de tentar solucioná-los. Esperamos nos aprimorar ainda mais nesta próxima etapa e que possamos dar o nosso melhor na fase nacional”.

Wallyson Machado de Lima relata que foi bem complicado o desenvolvimento do código, pois o sistema atualizava diariamente, “mas com muito esforço e horas de aperfeiçoamento conseguimos obter a vitória para o nosso campus. Tudo na vida depende do quanto você quer conquistar algo”.

Conforme relato da aluna Amanda Rangel Marchiori, quando a equipe de que participava entrou na OBR “tínhamos e temos a esperança de motivar garotas a procurarem a robótica, pois se você for avaliar são poucas que estão presentes. Era a primeira vez em que eu e minha equipe iríamos participar de uma competição, passamos algumas dificuldades porque o programa usado pela OBR era totalmente novo. Foi um mês de pesquisa e nos dias seguintes em que testamos os códigos ficamos até tarde tentando ajustar o código do preto que não estava tão bom, porém eu posso afirmar que nunca aprendi tanto. Como eu digo: não há vitória sem uma luta e, particularmente, quero mostrar isto para aquelas garotas que são apaixonadas por informática, da mesma forma que eu sou”.

           

Sobre a OBR

A Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) é uma das olimpíadas científicas brasileiras que utiliza a temática da robótica. Tem o objetivo de estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, identificar jovens talentosos e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro. A OBR destina-se a todos os estudantes de qualquer escola pública ou privada do ensino fundamental, médio ou técnico em todo o território nacional, e é uma iniciativa pública, gratuita e sem fins lucrativos. A OBR possui duas modalidades: Prática e Teórica, que procuram adequar-se tanto ao público que nunca viu robótica quanto ao público de escolas que já têm contato com a robótica educacional. As atividades acontecem através competições práticas (com robôs) e provas teóricas em todo o Brasil. A Modalidade Prática acontece através de eventos/competições Regionais e Estaduais que classificam as equipes de estudantes para uma final Nacional, os estudantes ficam sob orientação de seus professores e cientistas. Os eventos organizados pela OBR e são gratuitos e abertos ao público.

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