Instituto Federal de Rondônia

Campus Ji-Paraná realiza doação de frascos de álcool em gel para Casas de Saúde Indígena (CASAI)

As Casas de Saúde Indígena de Ji-Paraná, Jaru e Alta Floresta D’Oeste receberam nos últimos dias a doação de 2.430 frascos de álcool em gel produzidos pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Ji-Paraná. A unidade já envasou 10.722 frascos de álcool em gel, totalizando a produção de 3.216 litros do produto.

As doações levam em consideração a atual situação de pandemia do novo coronavírus e a necessidade de prevenção para evitar a disseminação do vírus nas comunidades indígenas, uma vez que ao falar da população indígena é preciso ponderar sobre a vulnerabilidade epidemiológica, a atenção diferenciada à saúde, inerente à atuação em contexto intercultural, e a influência de aspectos socioculturais no fluxo de referência no Sistema Único de Saúde (SUS). 

Em Ji-Paraná, foram entregues 1.530 frascos de álcool em gel para a Saúde Indígena. Já a Casa de Saúde Indígena (CASAI) de Jaru, que realiza assistência/atendimento para um total de 334 indígenas aldeados, recebeu 200 frascos de álcool em gel, um dos produtos utilizados como medida preventiva, conforme a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) para reduzir a capacidade de contágio do novo coronavírus. “Para o IFRO é muito importante estar colaborando com a saúde das populações indígenas que ao longo dos tempos foram sacrificadas pelas doenças dos não indígenas”, destacou a Diretora-Geral do campus, Leticia Carvalho Pivetta.  

Também foram encaminhados 700 frascos de álcool em gel para a Casa de Saúde Indígena (CASAI) de Alta Floresta D'Oeste, que atualmente realiza assistência/atendimento para um total de 951 indígenas aldeados e 173 desaldeados. “O álcool vai ajudar muito. Fará a diferença e será uma proteção a  mais para a comunidade da Terra Indígena Rio Branco. Atendemos muitos indígenas aldeados e mais de 200 famílias, todas numerosas. No local já estamos trabalhando com a higienização das mãos com água e sabão e o uso das máscaras, que também conseguimos através de articulações com outras entidades”, explicou a Assistente Social, Vanderleia Magda de Oliveira.