Instituto Federal de Rondônia

Equipe “Os Robinsons” do IFRO Cacoal é vencedora da etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica

Nove equipes no nível 2 inscreveram-se e participaram da etapa rondoniense da Olimpíada Brasileira de Robótica realizada no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Calama, na última semana. Foram duas equipes de Cacoal, uma de Presidente Médici, uma de Pimenta Bueno e cinco equipes de Porto Velho que participaram das três rodadas da competição. Vencedora em primeiro lugar, a equipe “Os Robinsons”, do IFRO Campus Cacoal, foi seguida pela equipe “The Builders”, do Centro Educacional Paulo Freire, que levou o segundo lugar e, em terceiro, ficou a Equipe Delta, do Colégio Classe A.

As demais equipes participantes foram: Vibranium 2.0; Magnus; RMC Estrelas do Amanhã; Fawkes e Hefesto. A Etapa Estadual Rondônia da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) é um trabalho desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa GPMecatrônica do IFRO Calama, que é responsável pela execução e operacionalização da competição desde o ano de 2012. A etapa rondoniense, diz o Professor Rafael Pitwak Machado Silva, “é a porta de acesso para a etapa nacional da OBR, onde a equipe campeã da Modalidade Prática – Nível 2 representará o Brasil no torneio internacional desta categoria da RoboCupJr. A missão da Olimpíada Brasileira de Robótica é promover, incentivar e disseminar a robótica pelo Brasil”.

Pitwak, que é também o Coordenador regional do evento, explica: “o estímulo para que os estudantes façam a criação e programação de robôs que sejam capazes de superar diversos desafios de forma autônoma é um dos principais objetivos da Olimpíada Brasileira de Robótica. Para isso, são construídas algumas pistas que simulam o caminho até esse ‘ambiente de resgate’. Os robôs construídos pelas equipes devem buscar um equilíbrio entre robustez, velocidade e inteligência para pontuar a cada ‘falha no caminho’, ‘obstáculo’ e outras adversidades do percurso”.

“O ponto alto da competição é o resgate das vítimas, o que representa o sucesso total da missão, além de tudo isso deve levar em consideração a maior pontuação no menor tempo possível”, conclui o docente. Estão entre os princípios da competição, de acordo com o regulamento, que os participantes devem alcançar seus objetivos, superar os seus limites e os da equipe; ajudar colegas e adversários a superarem seus limites; ser um bom competidor e saber que mais importante do que ganhar é conseguir competir e aprender.

Conforme observa o coordenador da OBR no Campus Calama, Williams de Paula Pereira, “fornecer aos alunos de hoje a exposição a essa tecnologia os liberta de serem meros usuários de tecnologia e abre a perspectiva de torná-los desenvolvedores de tecnologias. No final, somos todos vencedores. Pois o Brasil e nossos alunos ganharam muito participando da Olimpíada Brasileira de Robótica que é a maior ação de disseminação da robótica do Brasil”.