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Acadêmicos realizam levantamento do comportamento da sociedade durante o período de isolamento social

Publicado: Quinta, 23 de Abril de 2020, 08h47 | Última atualização em Quinta, 23 de Abril de 2020, 12h32 | Acessos: 105191

zn póspandemia pesquisaAtividade desenvolvida no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Zona Norte, buscou conhecer a percepção da comunidade de Porto Velho em relação às ações e atitudes em virtude da pandemia do novo coronavírus.

Acadêmicos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública e pesquisadores do Grupo de Pesquisa em Inovação e Sustentabilidade da Amazônia (GEPISA/IFRO) realizaram, entre os dias 09 a 16 de abril, levantamento para captar a avaliação das pessoas sobre as medidas adotas pelos governantes e por elas mesmas no combate ao novo coronavírus.

A pesquisa foi realizada utilizando formulários eletrônicos e divulgada por meio de redes sociais sem a identificação dos participantes. Houve a participação de 370 pessoas. Entre os dados coletados, destaca-se que as medidas para conter a epidemia são claras para mais de 83% dos entrevistados.

Ao questionar sobre quais têm sido as principais fontes de informação sobre o coronavírus/COVID-19, o destaque vai para as mídias sociais (WhatsApp, Twitter, Facebook) com mais de 60%. Os números superam até mesmo os programas de televisão e rádio (58%), páginas da internet (54,4%) e os jornais de grande circulação (36%). “Esse pode ser um problema, pois muitas informações que são divulgadas nestas redes sociais são as chamadas fake news. É preciso maior atenção por parte das pessoas e autoridades com o uso destas redes”, aponta o professor responsável pela disciplina, Jonimar Souza.

Em contrapartida, ele aponta que 49% dos respondentes seguem todas as recomendações do Ministério da Saúde; 42% parcialmente, lavando as mãos com água e sabão ou usando álcool em gel; 32% parcialmente, em isolamento social e evitando aglomerações e 18,5% parcialmente, usando máscara ou cobrindo o nariz ao espirrar.  E o número de pessoas que não segue nenhuma recomendação é inferior a 1%.

O docente explica que nas duas perguntas os respondentes podiam optar por mais de uma resposta, visto que muitas das vezes as pessoas podem obter informação por mais de um canal e estar seguindo mais de uma recomendação. Seguindo as tendências das pesquisas nacionais, a pesquisa abordou outros temas de interesse da disciplina.

“Em relação ao comportamento da população com a sua rotina diária, destaca-se que a maioria dos respondentes está desenvolvendo suas atividades laborais a partir de suas casas. Esse é um bom indicador no controle da propagação do vírus e é também representativo da cidade de Porto Velho, que tem um número significativo de pessoas que atuam em atividades que hoje estão sendo realizadas de casa, como é o caso de servidores públicos e também a atividade de serviços”, comenta Jonimar.

 Outro destaque, segundo o docente, é que 22,9% da população não vêm desenvolvendo suas atividades laborais e essa situação persistindo por um tempo prolongado poderá trazer prejuízos sociais e econômicos, com possível aumento de desemprego. O perfil dos respondentes caracteriza-se por ser em sua maioria do sexo feminino (64,8%), com idade variando entre 20 a 50 anos (88,1%), com 74,3% empregados, e com renda de um a três salários mínimos (39,6%).

Conforme Jonimar Souza, além de ser uma atividade prática do que os acadêmicos estão vivenciando, o levantamento permite entender melhor o comportamento da população e quais ações estão sendo mais efetivas. Com isso, os gestores podem tomar a melhor decisão em momentos como o atual. “No caso da disciplina (Estatística), os acadêmicos aplicaram na pesquisa os conhecimentos teóricos na prática”, ressalta.

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