Instituto Federal de Rondônia

Evento “Pipoca, café é viola” debate vivências no isolamento social com alunos do Campus Colorado do Oeste

Estudantes dos cursos técnico integrado e de graduação do Campus Colorado do Oeste do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) debateram suas vivências no período de isolamento social no evento “Pipoca, café e viola”, realizado virtualmente de 5 a 12 de agosto.

Durante o evento, os participantes foram convidados a apresentarem músicas, tanto para compartilharem suas habilidades artísticas com os colegas quanto para tornarem a conversa menos formal e prazerosa. Na oportunidade, os estudantes eram convidados a responder, caso quisessem, algumas questões sobre como estavam se sentindo nesse momento de isolamento social, em especial os desafios que estavam encontrando no processo de ensino e aprendizagem.

A comissão organizadora do evento explicou que “o objetivo foi oferecer um espaço-tempo de encontro entre os membros da comunidade escolar com vistas ao fomento de uma nova configuração comunicacional, onde o diálogo e a reflexão sobre as necessidades, expectativas e possibilidades de vivência da escola em tempos de distanciamento social sejam possíveis de serem realizados de maneira informal, voluntária e lúdica”.

Cada um dos cursos técnico e de graduação teve uma data específica de encontro em que o diálogo foi sendo contemplado com as apresentações musicais dos estudantes. Em cada encontro, três servidores atuavam como mediadores do diálogo, incentivando os alunos a participarem de forma honesta e sincera. O intuito era de ouvir as necessidades, expectativas e desejos da comunidade para a melhoria do ambiente escolar.

Após o evento, as respostas dos estudantes para as questões apresentadas foram analisadas e agrupadas para serem usadas em discussões das possibilidades de intervenção nos ambientes de aprendizagem propostos pela instituição. Entre as dificuldades destacaram-se o desafio de adaptação ao novo ambiente escolar em que é preciso alternar o estudo com atividades domésticas e a saudade do ambiente acadêmico e presença de professores e colegas.

Já entre os pontos positivos, os alunos destacaram a atuação do Departamento de Apoio ao Estudante (DEPAE), principalmente pela iniciativa de terem destinado um servidor do núcleo de apoio pedagógico para acompanhar as turmas dos cursos ofertados no campus. Da mesma forma, destacaram como positivas novas experiências pedagógicas que alguns professores desenvolveram no período de aulas remotas, possibilitando novas formas de aprendizado. Os estudantes, especialmente os concluintes, também consideraram positivo seu amadurecimento pelo aumento do poder de decisão e evolução psicológica, pois precisaram desenvolver a autodisciplina para concluir com êxito as atividades curriculares.