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Campus Porto Velho Calama recebe presidente da Abenge em palestra

Publicado: Sexta, 13 de Março de 2020, 13h20 | Última atualização em Sexta, 13 de Março de 2020, 13h21 | Acessos: 111994

Debate sobre ensino de engenharias 1O IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia), Campus Porto Velho Calama, recebeu o Presidente da ABENGE (Associação Brasileira de Educação em Engenharia), Vanderli Fava de Oliveira, para a palestra Novas Diretrizes para o Curso de Engenharia. O evento foi no auditório do próprio campus, no dia 18 de fevereiro.

Ele é professor titular da UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) e engenheiro aposentado, tendo feito fala para professores e alunos das Coordenações dos Cursos de Engenharia Civil e de Engenharia de Controle e Automação. Foram discutidos os desafios e resultados da curricularização dos cursos de Engenharia, com destaque para as alternativas de alcance do processo.

Vanderli Fava esclarece que “o curso de Engenharia tem que passar por uma reformulação para voltar a formar engenheiros com a mesma qualidade que se formava no passado. Nós perdemos muito na qualidade em relação ao que está acontecendo, isto é que nós não acompanhamos os avanços que aconteceram na formatação dos cursos e nas mudanças curriculares. Boa parte dos cursos de Engenharia de países centrais, chamados desenvolvidos, hoje está trabalhando por competência. Nós ainda temos os nossos cursos baseados em conteúdos”.

A Resolução 2, de 24 de abril de 2019 instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia. “Hoje não está interessando muito apenas o que se sabe. O que tem interessado mesmo é o que se sabe fazer com aquilo que se aprendeu, e para isso além de conhecimento é preciso de habilidade. Então, os cursos devem substituir as suas aulas tradicionais por atividades, e adotando metodologias ativas, evidentemente. Então tudo isso está previsto nas diretrizes e nós temos esperança que isso eleve a formação de engenharia no país a outro patamar”, completa o engenheiro.

Na Resolução são tratadas diretrizes que definem os princípios, os fundamentos, as condições e as finalidades, estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação (CES/CNE), para aplicação, em âmbito nacional, na organização, no desenvolvimento e na avaliação do Curso de Graduação em Engenharia das Instituições de Educação Superior (IES).

Com isso, o perfil do egresso deve ser de um profissional que tenha visão holística e humanista, seja crítico, reflexivo, criativo, cooperativo e ético e com forte formação técnica. É preciso ainda estar apto a pesquisar, desenvolver, adaptar e utilizar novas tecnologias, com atuação inovadora e empreendedora. Bem como ser capaz de reconhecer as necessidades dos usuários, formulando e analisando questões e resolvendo, de forma criativa, problemas de Engenharia; de adotar perspectivas multidisciplinares e transdisciplinares em sua prática; considerar os aspectos globais, políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e de segurança e saúde no trabalho; e atuar com isenção e comprometido com a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável.

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