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Escola Aberta da Terceira Idade recepciona turma 2020 no Campus Calama

Publicado: Quinta, 12 de Março de 2020, 20h00 | Última atualização em Quinta, 12 de Março de 2020, 20h00 | Acessos: 103511

 Campus Calama Eati 12Uma reunião animada e calorosa foi realizada na tarde desta terça-feira (10/03), com o início do Programa Escola Aberta da Terceira Idade (EATI), promovida pelo Instituto Federal de Educação de Rondônia (IFRO), que recepcionou os alunos que irão cursar o programa durante os próximos três meses.

Coordenado pelo Professor de Música Marcelo Caires Luz, o projeto seguirá até o mês de junho com encontros presenciais e oferecendo atividades disciplinares e lúdicas duas vezes por semana, as terças e quintas-feiras, com aulas ministradas pela manhã (09 às 11h30) no Campus Zona Norte e pela tarde (14 às 16h30) no Campus Calama e no Centro de Convivência do Idoso (CCI/SEMASF).

Ao abrir a reunião, o Professor Sérgio Loss, representante da Pró-Reitoria de Extensão do IFRO, deu as boas-vindas ao público presente, formado por homens e mulheres que já ultrapassaram os 60 anos de idade, mas que buscam, porém, atenção por meio de políticas públicas que “[...] são cada vez mais escassas para atendimento a esse público”. Segundo ele, o objetivo do programa é atender grupos que passam por situação de vulnerabilidade social e que podem, através do conteúdo ofertado, desenvolver relações interpessoais, sociais e críticas.

O Professor Kariston Alves, Diretor de Ensino do Campus Calama, também deu as boas-vindas aos participantes e ressaltou ainda a importância do projeto para promover o congraçamento entre as pessoas, a oportunidade de obterem informações úteis e a interação entre os grupos.

“Felizmente o Brasil começa a pensar na terceira idade”, disse o Professor Leonardo Pereira Leocádio, Diretor-Geral do Campus Calama, quando recepcionou os participantes e parabenizou o Professor Marcelo “[...] que desenvolve esse projeto com toda a dedicação”. Ele disse ser importante que todos conheçam o projeto e conclamou os participantes a trazerem seus filhos e netos para verem esse trabalho e constatar como o IFRO promove educação pública de qualidade e interação entre todas as faixas etárias, oferecendo serviços de excelência. “É muito bom ver pessoas de todas as idades interagindo em nosso campus”, comentou.

Programa Multidisciplinar

Marcelo Caires detalhou as atividades do programa, especificando que ele é composto por diversos professores do IFRO, além da parceria que é exercida com o Centro de Convivência do Idoso (CCI). Eles vão trabalhar com educação, leitura de textos, cultura, arte integrada, socialização, diversão e lazer, inclusão digital, saúde, um encontro com advogado para discutir Direito dos Idosos e também pretende promover um passeio com os participantes, além de sessões de cinema e rodas de conversa. “Uma grade completa com atividades funcionais para resgatar a atividade física e mental”, explicando que esse ano também será inserido o aplicativo ‘Duolingo’ para incluir jogos. “Temos que acompanhar as mudanças do mundo, nos encaixando em novas atividades, de modo que a cada dez anos possamos nos atualizar novamente”, disse, ao apresentar a primeira aluna do curso, a senhora Estael Cardoso, com 80 anos de idade.

Caires também destacou a importância dos participantes em manterem 75% de frequência que, segundo ele, isso colabora para que o IFRO mantenha a continuidade do programa. A Escola Aberta da Terceira Idade, com 100 horas de duração, seguirá até o mês de junho.

Integração

Animados para iniciar mais essa etapa, pessoas de variadas idades conversavam entre si e repassavam os conhecimentos do programa aos novatos. No grupo, Alzira Jurelo dos Santos, de 65 anos, informava que já fez aula de canto e de informática, inclusão digital, matemática e sociologia, além de ter aprendido a fazer origami (arte oriental em dobraduras de papel) na outra turma que foi ministrada. Como ela, a colega Elisabete Leite, de 61 anos, diz que a Escola Aberta da Terceira Idade “[...] me deixou uma pessoa mais confiante, com a sensação de que não estamos fora do mundo”. Ela afirma ainda que o professor compreende “[...] nossas limitações e a gente se sente importante”, dizendo-se satisfeita ainda pelas novas amizades que faz durante o curso. Para complementar, Elisabete diz que ainda fez aulas de E.V.A. e de pintura.

Ingressante no programa, Levi Pinheiro da Silva, de 65 anos, viu o anúncio na internet e se inscreveu. Quer praticar e “[...] aprender Word, para fazer textos, salvar, copiar”, pois ainda não tem prática para “[...] passar e-mail para os amigos”. Animado, ele diz que a sensação é a de estar voltando aos tempos do colégio. Já tendo frequentado o curso durante o ano passado, Maria Zita Noronha, informa que aprendeu filosofia, matemática financeira, inclusão digital e canto, e diz que está ansiosa para começar essa nova etapa.

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