IFRO chega à 7ª organização da etapa estadual da Olimpíada de Robótica
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) organizou pelo sétimo ano consecutivo a etapa rondoniense da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). A competição ocorreu de 6 e 8 de setembro no Shopping Porto Velho, com 44 equipes e mais de 170 estudantes na disputa. Do total de participantes, seis escolas eram particulares e do IFRO participaram quatro diferentes campi. Os representantes do Campus Cacoal ficaram com o segundo lugar entre os competidores do Ensino Médio. No Nível 2, os vencedores foram a Equipe Malibu, da Escola Barão dos Solimões, seguido pelo Campus Cacoal/Equipe Vibranium e em terceiro a Equipe Thunder, também da Barão dos Solimões.
A Professora de Lógica de Programação no Curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio do IFRO em Cacoal, Adriana Aparecida Rigolon Guimarães, explica que todos os estudantes que representaram a unidade estão em sua primeira Olimpíada, tendo iniciado as preparações há um mês antes do torneio. “No Campus Cacoal temos alguns projetos, mas é mais com Arduino que com Lego. Estávamos trabalhando em outros projetos e eles pararam para se dedicar à competição”. Ainda segundo a professora, “estamos com duas equipes, uma ficou em segundo e outra em 16º. Eles já saem acreditando mais neles, porque o trabalho faz diferença no esforço e dedicação”. Como sempre há procura por fazer parte das ações, ao verem os resultados obtidos, Adriana acredita que mais estudantes irão querer participar. “E com o prêmio, aí que eles ficam animados. E, para fazer parte do Grupo de Pesquisa e das atividades, é preciso ter empenho escolar”, comenta.
A lista das demais equipes na ordem final de classificação inclui a partir do quarto lugar: Mil Milhões, Kirito, Game of the Lego, Iluminat, Marck 4, DarkBot 2.0, Vulcano, Alfa Romeu, Fox Robots, Avox, Bot, Matrix, Gemm, Tiefighter, Error 404, Ena-raruama, CCTteam, X - Q - 02, The Sky is The Bound, Pato Papao, In Shok, IFRO Guajará, Da Roca, BotDog e Belzebot.
A estudante do Campus Ji-Paraná, Maria Luísa, integrou a equipe Darkbot 2.0. Participando pela segunda vez e diz ter sido importante por trazer conhecimentos. “Traz a sociabilidade, que é muito bom para todos os alunos. Para nós é mais especial ainda porque somos alunos do 3º ano de Informática, e é a nossa última chance de poder participar”. Para os estudantes do Campus Guajará-Mirim, Kleber, Natã e Héder, também foi muito boa a participação. Eles estiveram pela primeira vez na etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica.
Ensino Fundamental
Pedro Roberto do Carmo Oliveira cursou de 2011 a 2014 o Técnico em Eletrotécnica, iniciou o Curso de Licenciatura em Física e atualmente está no sexto semestre do Curso de Engenharia de Controle e Automação, tudo no Campus Porto Velho Calama. Ele competiu na primeira OBR, há sete anos, e agora é professor na Escola Maple Bear, que levou nove equipes, ganhou como Melhor Escola Privada e entre as premiações teve ainda os três primeiros lugares no Nível 1: Fênix (1º), Falm Union (2º) e Ultimato (3º).
“A experiência traz muita facilidade, mas é sempre um novo desafio. Eles são alunos novos, são crianças, e passar esse conhecimento é um pouco difícil porque a mentalidade de hoje em dia mudou bastante. Então, temos que introduzir as tecnologias de maneira que entendam, para não ir somente para o lado de jogos, precisamos educa-los utilizando essa tecnologia”, conta Pedro. Ele é professor de turmas do sexto ao primeiro ano. “Temos trazido várias premiações desde o ano passado, e estou muito feliz por isso, porque o IFRO faz parte dessa história também”, conclui.
As equipes classificadas a partir do quarto lugar no Nível 1 são: The Soldiers, Black Bears, Walkers Robotrix, BRC, ALWT.4, VRN, Starks, Alpha Bots, HRM, G-Tech, Big Robots e Umbrella.
Competição
Desde 2012 o IFRO vem coordenando a etapa estadual da OBR. O Professor do Campus Porto Velho Calama, Rafael Pitwak Machado Silva, relembrou de como foram os torneios anteriores, demonstrando um crescimento no número de competidores. “Este ano estamos como 77 equipes inscritas, mas infelizmente algumas equipes não chegaram aqui na competição. Ano passado tivemos 37 participantes e esse ano 44. No ano que vem temos a pretensão de ter etapas regionais, e as classificadas virão para a etapa estadual”.
A Pró-Reitora de Extensão, Maria Goreth Araújo Reis, realçou que foram cerca de 200 voluntários que contribuíram para que a OBR-RO ocorresse neste ano. “São três dias de evento, que seleciona para a etapa nacional, e mostra que robótica não é só para quem trabalha com informática, mas para todas as áreas do conhecimento”. Sobre o local de realização da Olimpíada, Goreth diz que há entre o IFRO e o Shopping Porto Velho “uma parceria muito bacana. O Shopping é o espaço propício onde podemos ter a liberdade de trabalhar, competir e também acolher toda a comunidade de Porto Velho. Dá muita visibilidade para a OBR e para o trabalho dos alunos que estão competindo”.
José Coimbra, do Curso de Técnico em Informática do Campus Porto Velho Calama, relata um pouco da sua experiência de ter sido competidor em edições passadas e de neste ano ser um dos colaboradores na organização do evento. “Enriquece muito para mim, porque posso adquirir aqui muitos conhecimentos nas áreas de informática, eletrônica e como pessoa também. É um evento que compartilha experiências, e aprendo cada vez mais, a cada edição é uma lição a mais que tiro daqui”.
O Professor de Informática do Campus Porto Velho Calama, Cledenilson Souza Martins, estava coordenando as equipes de arbitragem. Ao todo, 21 estudantes compuseram a equipe, entre acadêmicos da Universidade Federal de Rondônia (UNIR) e do IFRO. Ele avalia que foi um trabalho muito produtivo. “Tivemos a rodada teste, onde surgiram as dificuldades, para as rodadas iniciais: primeira, segunda e terceira. Melhorou bastante e os alunos se dedicaram bastante, fazendo pista depois do horário de atendimento do Shopping, quando fecha é que começamos a fazer as pistas. Teve um envolvimento muito grande. Sem a participação dos alunos não conseguiríamos executar as atividades”.
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