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Acadêmica do Campus Calama retorna de experiência em Portugal

Publicado: Quinta, 21 de Fevereiro de 2019, 12h16 | Última atualização em Quinta, 21 de Fevereiro de 2019, 12h16 | Acessos: 2196

Aluna Raaby com reitor de Pesquisa do IFRO Reitor do IFMS Reitor do Instituto Politecnico do Porto e demais professores do IPBDe setembro até dezembro de 2018, o IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia), Campus Porto Velho Calama, teve uma acadêmica no Programa de Internacionalização da Pesquisa, Ensino e Extensão (PIPEEX), desenvolvendo atividades de estágio no Instituto Politécnico de Bragança (IPB). A experiência da acadêmica Raaby Liandry de Souza Teixeira, do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS), trouxe a ela nova visão para sua área de atuação.

A acadêmica participou do edital do PIPEEX, publicado em 29 de maio de 2018, que disponibilizava apenas uma vaga para alunos de cursos superiores tecnólogos. Durante o período que esteve no IPB, Raaby trabalhou com o projeto de pesquisa intitulado “Desenvolvimento de tecnologia assistiva para o ensino-aprendizagem de História, com foco em estudantes com paralisia cerebral”.

A ideia do estudo é o desenvolvimento de uma aplicação que auxilie o ensino de alunos portadores de necessidades especiais (PNE) do IFRO. O projeto está vinculado ao Núcleo de Estudos Históricos e Literários (NEHLI), do Campus Porto Velho Calama, o qual desenvolve ações e projetos que, dentre outros objetivos, possui o de inclusão dos alunos PNE.

“Estagiar no IPB foi uma experiência única. O fato de ser um Instituto que acolhe alunos de mais de 25 países faz com que seja muito presente a riqueza das diferentes culturas que os alunos trazem consigo. A forma como fomos acolhidos pelos professores e funcionários do IPB revelou a preocupação que possuem dos seus alunos ter uma boa estadia naquele politécnico. Embora eu não tenha participado de turmas formais, pois pelo curto período que os estudantes do IFRO passam por lá não é gerado uma matrícula de aluno formal, mesmo assim participei como ouvinte de algumas aulas e tive suporte de professores muito dedicados”, afirma a estudante.

O PIPEEX/IFRO é um programa de parceria com instituições e empresas internacionais para a formação de servidores, pesquisadores, extensionistas e docentes e para o desenvolvimento de formas inovadoras de gestão e execução de ensino, pesquisa e extensão.

Durante o estágio, Raaby conta que precisou compreender que os estudantes devem desenvolver a autonomia no aprendizado. A nova tecnologia que ela investigou foi um framework. “Ao final do estágio, houve uma avaliação da instituição portuguesa sobre meu estágio feita por meu orientador, onde eles avaliam o quão os alunos são independentes em fazer os projetos sem ajuda do orientador, a assiduidade etc”, ressalta.

Como resultado, o professor que a acompanhava ficou muito satisfeito com sua atitude de pesquisadora. “Ao final, o professor disse que daria uma indicação a mim, se fosse preciso, para que eu pudesse voltar como aluna de mestrado. E o departamento de relações internacionais me disse que assim que eu terminasse a graduação, que eu entrasse em contato com eles. Grosso modo, voltei muito satisfeita em ter deixado uma boa impressão, foi quase uma sensação de dever cumprido e ter levado o nome de Rondônia para Portugal”, finaliza a acadêmica.

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