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Projeto de extensão do Campus Calama promove três diferentes temas de debate

Publicado: Segunda, 24 de Setembro de 2018, 09h44 | Última atualização em Terça, 25 de Setembro de 2018, 13h23 | Acessos: 1955

Mesa 3 Humanidades em espaços públicos convite

Propondo o debate a partir da comparação entre produções audiovisuais, textos literários e outros comparativos com a realidade de nossos dias, o IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia), Campus Porto Velho Calama, está com projeto de extensão ocorrendo neste mês de setembro. Intitulado I Mesa de Debates do GET (Grupo de Pesquisa em Pesquisa em Educação, Filosofia, e Tecnologias), já foram realizados dois encontros dentro do projeto, sobre o Quarto Poder e sobre o Feminismo. A próxima mesa será sobre Humanização em espaços públicos, marcada para esta terça-feira, dia 25 de setembro, das 18h30 às 20h30, no Miniauditório do Campus Porto Velho Calama.

No debate sobre humanidades participam a  Professora da UNIR (Universidade Federal de Rondônia), Neffretier Cinthya Clasta, que abordará a temática “Espaços urbanos: barreiras Físicas e Psicológica para a acessibilidade”, a Bióloga Monica Paêlo  tratará de Problemáticas acerca do uso dos recursos naturais na atualidade, o Engenheiro Civil Adel Rayol de Oliveira Silva  discutirá saneamento básico e qualidade de vida e o Professor de Inglês do Campus Porto Velho Calama, Aguinaldo Pereira, abordará o tema imigração.

Em 2017, o Campus Porto Velho Calama havia sediado o debate filosófico com base no livro e no filme “O mundo de Sofia”, também em parceria com o Departamento de Extensão (Depex/Calama). Após a leitura prévia do livro e a exibição do filme, uma mesa-redonda reuniu professores do projeto e convidados, estimulando o debate crítico através de perguntas, logo após a apresentação feita pelos componentes da mesa. Havendo nesta nova edição ampliação de temas incluídos no projeto (Filosofia, Gênero e Comunicação).

Mulheres

Segundo a líder do GET/IFRO, Iza Reis Gomes Ortiz, a próxima proposta é realizar minicursos a partir do mês de outubro, também com temáticas diversificadas, aumentando a proximidade entre as pesquisas desenvolvidas e a sociedade. Ela ainda cita como exemplo a mesa que debateu na semana anterior questões ligadas a gênero. “Foram apresentados conceitos diferentes, pontuando sobre o documentário ‘She’s Beautiful When She’s Angry (2014)’. A partir de visões sobre o Feminismo, a mesa mostrou à plateia o quanto precisamos lutar ainda”, disse a docente.

Tendo por estímulo ao debate o documentário sobre feminismo na década de 60 nos Estados Unidos, cada palestrante trouxe um direcionamento, iniciando pelos debates contemporâneos sobre o tema (palestrante Janaina Leite), Feminismo Negro (Patrícia Pereira), Feminização dos Espaços (Evellyn Rodrigues) e Feminicídio (Solimária Lima). “Ao trazer informações sobre as leis, os dados estatísticos sobre o feminicídio, foram apresentados dados alarmantes que precisamos diminuir. Mulheres estão morrendo pelo simples fato de dizer não. Essas são informações que toda mulher precisa saber”, explica Iza.

A servidora Técnica em Assuntos Educacionais da Reitoria do IFRO, Janaina Leite, avalia o evento “como uma ação muito interessante do grupo de pesquisa, vejo o esforço, pois houve união de forças para promover o encontro, havendo a necessidade de fazer uma articulação maior com os professores e direção para também envolver os estudantes, porque são temas necessários, temas atualíssimos. E as temáticas escolhidas para as mesas foram incríveis, sendo, portanto, necessário que a troca de conhecimentos aconteça de forma mais efetiva”.

Comunicação

Baseado no filme “O Quarto Poder” de 1997 e no livro “O Quarto Poder - Uma Outra História” de Paulo Henrique Amorim (2015), o primeiro debate realizado em 11 de setembro envolveu além do poder das mídias o atual momento de produção e compartilhamento de notícias falsas (fake news), tendo na mesa comunicadores do IFRO e da mídia local.

“Falar sobre o tema em destaque foi fundamentalmente importante porque garantiu o exercício da cidadania, além de provocar o senso crítico da população quanto à dinâmica dos tempos atuais no que diz respeito ao trabalho dos órgãos de imprensa. Foi muito válido o GET discutir o assunto, pois isso demonstrou a responsabilidade engajada dos pesquisadores pelas questões sociais”, diz o Jornalista Emanuel Jadir Siqueira, que estendeu o debate aos seus alunos de Jornalismo da Faculdade Uniron.

Para o Jornalista do Jornal Diário da Amazônia, Etiene Gonçalves Santos, o evento trouxe um tema relevante e atual a discussão. “No meu caso, falei do jornalismo impresso e destaquei que ele tem trabalhado para dar veracidade aquilo que o webjornalismo já faz com mais precisão e imediatismo. Ressaltei que muito dos impressos estão em processo de convergência de mídia como, por exemplo, o jornal que trabalho que há cinco meses criou uma equipe para se dedicar exclusivamente à produção de conteúdo para o meio digital. O jornal impresso segue se mantendo no mercado com credibilidade por sua tradição e a possibilidade de aprofundamento da notícia no dia seguinte à sua divulgação”, analisa Etiene.

Com a atual velocidade em que se espalham as falsas notícias, o profissional da comunicação será essencial para esclarecer o grande público. “Mesmo com a era da invasão massiva da rede social, o quarto poder ainda está nas mãos da imprensa. Porém a postura do profissional da grande mídia mudou, se comparado ao final da década de 80. Com as fake news crescendo cada vez no Brasil, o compromisso com o público aumentou para o jornalista da imprensa séria. Esse compromisso é necessário para que o comunicador possa se diferenciar do senso comum, fazendo uma checagem de fatos cada vez mais fiel e respeitando fontes e a legislação na construção das notícias”, afirma o Jornalista do G1 Rondônia, Jonatas Boni.

A Assessora de Comunicação (Ascom/IFRO), Janaina Maria Ferri Candéa Saldanha, tratou sobre o papel da comunicação institucional na atual realidade da comunicação. “Neste momento ímpar, abordamos o papel das assessorias de imprensa nas instituições, a necessidade da articulação interinstitucional e o quanto o fortalecimento das relações com a imprensa são imprescindíveis nessa era na qual as notícias são instantâneas, as fake news são muito difundidas, dentro de um contexto de grande interação e compartilhamento nas mídias sociais”, afirmou a Publicitária.

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