Alunos aprendem a desenvolver robô no Campus Calama
Foi encerrado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Calama, o Curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) de Desenvolvedor de Robô. Os alunos que participaram do curso estarão aptos a testarem seus conhecimentos na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR 2017). Durante o curso, voltado a estudantes do ensino fundamental e médio, o foco foi a elaboração do material de robótica, exercícios práticos para o desenvolvimento cognitivo e avaliação da aquisição de conhecimento. As ações serviram para a multiplicação do conhecimento acerca do uso de kits robóticos criados sob plataformas livres de automação e lixo eletrônico e a demonstração do uso da robótica como ferramenta para a multidisciplinaridade no ensino médio.
Conforme o Coordenador do Curso Willians de Paula Pereira, “a ideia principal do projeto é integrar os alunos ao mundo científico, instigando um pensamento mais voltado à ciência e fazendo com que eles desenvolvam inovações. Esse é um dos principais motivos para que o projeto seja executado incluindo a seleção de alunos que possuem interesse pelo mundo da robótica e, a partir disso, possam desenvolver artigos e patentes”.
Iniciado no dia 30 de março, o curso finalizou dia 03 de agosto, com matriz curricular de 160 horas, o curso FIC contribuiu para desenvolver habilidades e competências necessárias ao uso das tecnologias relacionadas à robótica educacional e internet das coisas, capacitando para a montagem, programação, controle e uso de protótipos de automação. Além de preparar para participação em competições de robótica como ferramenta social do conhecimento e estratégia cognitiva da Informação e da Comunicação.
“Fui monitor do FIC de robótica e aprendemos muito com os alunos, pois adquirimos a prática de um professor ao instruí-los no que fazer ou não. Faz com que desenvolva o nosso lado humano, melhorando nosso relacionamento com as pessoas e o perfil comunicativo. O FIC tem como objetivo orientar as pessoas que desejam trabalhar com a robótica e desenvolver robôs para competições pelo Instituto e também de forma autônoma, podendo alcançar bons resultados e aprender cada vez mais”, diz o aluno-monitor, Kelvin Ricardo Tavares de Souza.
O conhecimento adquirido no treinamento foi avaliado sob a ótica dos seguintes aspectos: habilidades para trabalhar em equipe, capacidade para liderar, capacidade para desenvolver projetos, criatividade e inovação. Os estudantes puderam desenvolver processos de programação, operar protótipos de automação, relacionar a robótica à internet das coisas e desenvolver a montagem e controle de protótipos.
Segundo o aluno projetista João Vitor Nascimento Maidana, ele se envolveu com o projeto no início do ano, desde então tem aprendido bastante. Com o curso, a avaliação dele é de estar “melhorando minhas habilidades como a criação e construção de circuito com o arduíno. Nosso projeto é a elaboração de um carro que irá percorre um percurso em cima de uma linha com obstáculos e temos que fazer ele com que ele termine esse percurso com exatidão e velocidade. Foi bom aprender a utilizar as ferramentas para melhorar o carro e a melhorar a codificação. O professor participou bastante no nosso projeto e melhorou nosso aprendizado, pois desde o início ele deixou que nós montássemos o carro e com sua orientação ele ficou cada vez melhor”.
Ainda durante o curso, os alunos estudaram: Eletrônica básica e Lógica de programação; Planejamento de equipes e estudo de regulamentos; Montagem de robôs e prototipação de circuitos; Programação de robôs voltada a competições; e Internet das coisas – uma extensão da robótica.
Redes Sociais