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Alunos do Campus Calama participam de projeto voltado para processamento de frutos regionais

Publicado: Segunda, 31 de Julho de 2017, 18h56 | Última atualização em Quarta, 18 de Abril de 2018, 18h37 | Acessos: 4571

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Alunos do Curso Técnico em Química Integrado ao Ensino Médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) – Campus Porto Velho Calama participaram de projeto voltado para o processamento de frutos regionais utilizados no preparo de alimentos como sorvetes, doces e farinhas. Além de valorizar os frutos da região, a proposta também teve o objetivo de introduzir o aluno na pesquisa científica e desenvolver habilidades relacionadas à organização de trabalhos escritos e apresentações orais, facilitando a estruturação e a defesa de projetos de pesquisa.

O projeto foi desenvolvido com alunos das turmas dos 1º e 2º anos do Curso Técnico em Química, na disciplina de Química Orgânica. O tema escolhido pelos alunos foi análise físico-química de frutos da região. “A escolha foi justificada pela importância que os frutos apresentam. Além de servirem como alimentos, eles também se destacam na fabricação de produtos, fármacos, cosméticos e suas propriedades nutracêuticas contribuem para o alcance de uma dieta de melhor qualidade. Os alunos ficaram responsáveis pelo levantamento bibliográfico, coleta do material, análises físico-químicas, elaboração de um produto e ao final apresentação do produto ao público para análise sensorial”, explicou a professora e coordenadora das atividades, Minelly Azevedo da Silva.

De acordo com Minelly, o desenvolvimento de alimentos é uma constante nas indústrias, nas universidades e nos institutos de pesquisa visando aperfeiçoar processamentos, agregar diferentes ingredientes em produtos novos ou já existentes, entre outros fatores.  “O principal objetivo do Projeto Integrador é realizar um trabalho teórico e experimental, utilizando os conteúdos das disciplinas do semestre, para estimular habilidades e competências do futuro profissional, estabelecidos no PPC, como: montar, conduzir experimentos e interpretar resultados; aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais ao Técnico em Química”, elencou Minelly. 

Para a Coordenadora do Curso Técnico Integrado em Química, Jamile Mariano Macedo Taborda, o projeto foi bem recebido pelos alunos e pela comunidade acadêmica, que participou dos testes de análise sensorial. “Outro ponto interessante, é que o projeto tem despertado o espírito empreendedor dos alunos, mostrando que há áreas que necessitam de estudo e de investimentos na região, e que poderão atuar como jovens empresários e assim, contribuir para o desenvolvimento local”, comentou.

Além da orientação da professora Minelly Azevedo, as atividades contaram com a colaboração dos técnicos em química Elza Paula e Nilton Araújo e do engenheiro de alimentos da Sedam, Cleber Amaral. “Como essa fruta é sazonal, muito perecível e no mercado não existe nenhum produto processado a partir dessa matéria prima, esses dois produtos pode ser considerados como inovações. O processamento também aumenta a durabilidade da fruta para o consumo na forma de sorvete e barra de cereal”, destacou Cleber Amaral.

Produtos

Um dos frutos utilizados na pesquisa foi o biribá. "Foi proposto que elaborássemos um produto utilizando frutas que fossem pouco conhecidas pela comunidade, então observamos, através de entrevistas e pesquisas, que o biribá é uma fruta pouco conhecida e abundante na Região Norte”, contou a estudante Alice Menezes. “Escolhido o produto realizamos os testes físico-químicos para estabelecer o que fosse mais viável de fazer e escolhemos o sorvete, pois é fácil e barato de fazer, além de ser uma vantagem produzir esse tipo de produto na região, pois tem clima quente e úmido”, completou João Vitor, aluno do 2º ano do Curso Técnico Integrado em Química.

Além do sorvete de biribá, os estudantes desenvolveram barrinhas de cereais a partir da pinha, também conhecida como fruta do conde. “Tivemos indicações para realizar a escolha do produto através de pesquisa, então, escolhemos a fruta do conde para dar forma a uma farinha nutritiva, porém depois de realizarmos os testes físico-químicos e também e por não termos acesso à fruta madura, percebemos que poderíamos fazer uma barrinha de cereal e a mesma foi feito e com sucesso, juntamente com o auxílio da professora, técnicos e de um engenheiro de produção”, relatou a aluna Júlia Lize. “A fruta do conde não é tão conhecida na região norte, porém adaptou-se muito bem, o que pode dar origem a um novo negócio”, complementou Nathalli Martinelli, do 2º ano do Curso Técnico Integrado em Química.

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