Campus Calama sedia capacitação sobre gestão política prisional
Servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Calama, e agentes penitenciários do Estado de Rondônia participam de capacitação oferecida pela Secretaria da Justiça de Rondônia (Sejus). Com o tema “Introdução ao novo modelo de gestão política prisional” o curso segue até junho.
Durante a cerimônia de abertura do curso, realizada na segunda-feira (22), o Diretor-Geral Marcos Atiles ressaltou a importância do desenvolvimento de ações afirmativas para a educação, formação e desenvolvimento de pessoas privadas de liberdade. “O Campus IFRO Porto Velho Calama está disponibilizando sua infraestrutura, apoiando e participando ativamente do curso de Introdução ao Novo Modelo de Gestão da Política Prisional”, destacou, ressaltando que existem propostas para oferta de alguns cursos de Formação Inicial e Continuada, além dos já ofertados via PRONATEC.
O curso terá aulas teóricas e práticas no Campus Calama, com a carga horária total de 112 (cento e doze) horas, abordando temas como: penas e prisões; cenário internacional e a humanização das penas e das prisões; dinâmicas prisionais: espaços e interações e modelo de gestão para a política prisional. “A Escola Nacional de Serviços Penais (ESPEN) agradece a parceria com o IFRO e ressalta a importância deste curso para o aprimoramento da gestão da política prisional brasileira, depositando nos cursistas, que são altamente capacitados, a confiança da efetiva aplicação dos conhecimentos adquiridos", agradeceu Marcello Manzano Leite de Oliveira, Agente Federal de Execução Penal que supervisiona o curso.
Segundo Gedeli Ferrazo, professora de Sociologia do Campus, que participa do curso, ressalta a relevância em compreender o sistema penitenciário e as propostas de gestão com vistas à ressocialização das pessoas privadas de liberdade. “A importância para o IFRO se estabelece na necessidade de pensarmos como a educação pode alterar a realidade dos apenados em um processo de ressocialização. O curso se estabelece enquanto uma quebra de paradigma ao propor a humanização do sistema carcerário”, disse.
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