Estudantes do Calama finalizam aulas de teatro com apresentação na Casa do Ancião
Estudantes de cursos técnicos integrados ao ensino médio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Calama, finalizaram a segunda etapa da oficina de teatro realizada pelo CONEM (Conselho Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas) com apoio do Departamento de Assistência ao Educando (DEPAE/IFRO). A realização final da oficina foi no dia 05 de maio, com o grupo de teatro IFênix realizando visita técnica à Estrada de Ferro Madeira Mamoré e à Praça das Três Caixas D´Água. O objetivo era o de realizar pesquisa para a elaboração da próxima peça teatral, que fará alerta sobre a degradação dos patrimônios históricos na cidade de Porto Velho. O encerramento da visita técnica foi na Casa do Ancião São Vicente de Paula, onde os alunos apresentaram duas cenas de peças teatrais.
"A experiência no trabalho de campo, que ocorreu na 'Casa do Ancião', foi realmente uma ação social reunida ao teatro. No local, apresentamos duas cenas e houve um longo diálogo com os idosos e acabamos por conhecê-los e conhecer suas histórias de vida, foi uma experiência de enriquecimento", fala a estudante do 1º ano do Curso Técnico em Eletrotécnica, Chaila Vanessa. No projeto se sensibiliza a comunidade escolar para abordagem sobre o assunto drogas na escola e consequências para a sociedade. Ainda se desenvolve a prevenção ao uso indevido de drogas, sensibiliza quanto à criação de grupos de teatro dentro da escola e trabalha a espontaneidade da comunidade escolar por meio da linguagem teatral.
Ministradas por Léia Leandro, do CONEM, as oficinas têm duração de seis meses. “Na segunda etapa das oficinas de Teatro do Grupo Ifênix, começamos com as técnicas de Augusto Boal, utilizando a ferramenta do teatro como instrumento do contato e transformação do ser humano. Com oficinas de campo, criando relatório das atividades com a especificidade da educação da metodologia do teatro, Teatro de Arena, Teatro Brasileiro, os métodos de Stanislavski, Bertolt Brecht, sobre sua trajetória ao longo da história”, explica a Professora.
Utilizando técnicas baseadas no dramaturgo brasileiro Augusto Boal, é possível ao grupo realizar apresentações de baixo custo e teatro jornal, que utiliza fatos do cotidiano para contar a história. Além do sistema coringa, em que o ator se transforma em espectador e vice-versa ou de ferramentas para a transformação das pessoas por meio do teatro do oprimido e teatro de arena. Eles ainda trabalham expressão corporal, criação do personagem e “falamos em inclusão, educação e sociedade. Nas palestras dos alunos com apresentação de vídeos e oratória sobre o assunto, percebi o grande envolvimento de todos eles, mostrando boa vontade de desenvolver as atividades. Finalizamos essa etapa com apresentação de Cena Teatral, criada pelos próprios alunos”, concluiu Léia.
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