Grêmio Estudantil do Campus Calama cria projeto de apadrinhamento
O GRIFO (Grêmio Estudantil do IFRO), Campus Calama, está desenvolvendo um projeto de apadrinhamento. Desde março começaram a ser selecionados alunos entre os terceiros e quartos anos para que sejam voluntários no acompanhamento dos calouros. Ao todo são 14 padrinhos e madrinhas participantes, para atender a dez turmas dos primeiros anos, dos técnicos em Informática, Química, Eletrotécnica e Edificações. Cada turma possui um ou dois “tutores” do mesmo curso. Para iniciar o projeto, o Grêmio ainda fez pesquisa com alunos via e-mail das turmas, e bimestralmente acompanhará as ações por meio de relatórios de avaliação das atividades.
A coordenadora-geral do Grêmio Estudantil, Laura Rafaela, está concluindo o Curso Técnico em Edificações e é uma das voluntárias do projeto, apadrinhando alunos do mesmo curso no período matutino. “Pretendemos com esse projeto criar proximidade com eles, porque percebemos que tem um certo distanciamento com quem acabou de ser aprovado para o IFRO. Pretendemos acabar com isso, principalmente porque o sistema aqui é diferente. Vemos que o índice de reprovação no primeiro ano é alto. Acredito que se conseguirmos fazer eles entenderem mais rápido esse processo de ensino, terão mais sucesso. E é diferente ter um acompanhamento de um aluno ou de um professor, porque um aluno de primeiro ano certamente possui maior intimidade com outro aluno”.
Em reunião no dia 26 de abril, os alunos-padrinhos conheceram mais sobre o projeto, assinaram o termo de comprometimento e também viram como é o modelo de relatório bimestral para a diretoria do Grêmio. Dessa forma, a entidade estudantil poderá acompanhar as atividades desenvolvidas junto às turmas. O programa é ligado à Coordenação Social do GRIFO, por meio da aluna Danielle Marrieli.
Um dos exemplos dado em relação à função dos padrinhos é quanto às dificuldades encontradas em disciplinas específicas de cada curso, em que é possível contribuir com a compreensão dos alunos ingressantes. Ou mesmo quanto ao funcionamento dos diversos departamentos e setores do campus e no que eles podem ser úteis na vida estudantil. A coordenadora finaliza: “Falta conhecer mais a instituição. Nós falamos para eles sobre autonomia e responsabilidade. Dissemos que se estão tendo dificuldade agora, é necessário se empenhar muito para conseguir, mas não é impossível ser aprovado sem ficar para recuperação. Nós nunca ficamos. A ideia é que se eles têm problemas, que nos procurem para que possamos ajudá-los”, conclui Laura.
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