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Estudante do Campus Calama destaca conquistas no Ensino Médio e projeta futuro acadêmico e profissional

Publicado: Quarta, 17 de Dezembro de 2025, 17h45 | Última atualização em Quarta, 17 de Dezembro de 2025, 17h45 | Acessos: 1147

Etapa nacional do Projeto Liga Jovem do Sebraem em São PauloEstudar no IFRO foi desafiador porque ampliou minha visão de mundo e ajudou a construir minha personalidade”. A estudante Angélica Chavier Bechara, de 18 anos, está concluindo, ao final de 2025, o Ensino Médio Integrado em Informática no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Calama. Ao avaliar sua trajetória, ela define a experiência como transformadora, marcada por desafios, amadurecimento pessoal e inúmeras oportunidades.

Ao ingressar na instituição, Angélica percebeu uma diferença significativa em relação à sua vivência anterior na rede pública. O nível de exigência acadêmica foi um dos primeiros desafios enfrentados, especialmente no que se refere à apresentação de seminários, algo inédito para ela até então. Apesar do receio inicial, essas experiências contribuíram para ampliar sua visão de mundo e fortalecer sua autonomia e confiança.

Um dos momentos decisivos de sua trajetória foi a participação no IFCAST, projeto que exigiu habilidades de comunicação e desenvoltura. Com dificuldades iniciais para se expressar, Angélica descreve o projeto como um “desafio 2.0”. Com o tempo, aprendeu a reconhecer seu próprio estilo de comunicação, aprimorando a forma de falar, se posicionar e conduzir entrevistas. Para ela, a vivência no IFCAST foi essencial no processo de autoconhecimento e crescimento pessoal.

 

Evolução

De modo geral, Angélica avalia que sua passagem pelo Campus Calama representou uma verdadeira evolução. Ela se reconhece hoje como uma pessoa diferente daquela que ingressou no instituto em 2022, destacando mudanças na vida pessoal, profissional e até nos vínculos familiares. Segundo a estudante, o IFRO foi uma “coluna de conhecimento” que sustentou seu amadurecimento.

Entre as conquistas acadêmicas, Angélica também destaca a participação no projeto de pesquisa Audiotrap, desenvolvido em parceria com outras três colegas na Equipe North Girls, que venceu a etapa regional do Desafio Liga Jovem do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Mesmo sem conhecer inicialmente o funcionamento de um grupo de pesquisa, ela buscou a oportunidade e vivenciou experiências marcantes, incluindo viagens para São Paulo (SP), Brasília (DF) e Belém (PA). A ida ao Pará teve significado especial, por permitir o contato com suas origens familiars, onde reside sua tia Sebastiana Barradas Macambira.

Além da pesquisa, Angélica exerceu a função de líder de sala por dois anos consecutivos, participou do evento E-Líderes, em Cacoal, e apresentou o projeto Audiotrap na Rondônia Rural Show, em Ji-Paraná. Sua atuação no IFCAST também abriu portas na Coordenação de Comunicação do Calama (CCOM), possibilitando experiências como entrevista no Jornal de Rondônia, da Rede Amazônica, e a atuação no staff da CCOM durante a visita do presidente da República.

As vivências acadêmicas e extracurriculares foram determinantes para a definição de seus planos futuros. Angélica pretende cursar Direito, com o objetivo de ingressar na Universidade Federal de Rondônia (UNIR), instituição que considera alinhada ao perfil formativo do IFRO. Paralelamente, deseja continuar trabalhando — atualmente atua em uma pizzaria desde os 15 anos — e buscar oportunidades relacionadas à área de Informática, conciliando trabalho, estudos e estabilidade financeira.

 

Mensagem aos novos

Como mensagem aos novos estudantes, Angélica incentiva os calouros a se permitirem viver as experiências oferecidas pelo instituto. Para ela, é fundamental participar de projetos, eventos, representações estudantis e atividades esportivas, mesmo quando não há bolsa envolvida. “O que vale é a experiência e o conhecimento”, destaca.

Ao final, define o IFRO como uma instituição “extraordinária” e uma verdadeira “caixinha de surpresa”. Seu conselho é claro: enfrentar o medo, se arriscar e aproveitar cada oportunidade, pois, segundo ela, “ficar parado não permite viver nada”.

 

Participações

Audiotrap: o projeto desenvolve um aplicativo de geolocalização para pessoas com deficiência auditiva.

Equipe North Girls: Beatriz Souza da Rocha, Maria Luísa Lôbo Gutierrez, Giovana Evangelista Barros de Freitas e Angélica Chavier Bechara.

Coordenadora: Professora Virgínia da Silva Santos Amaral e co-orientadora Professora Elisangela Bibá.

 

IFCAST Calama: O projeto concluiu sua quarta temporada divulgando os principais projetos do campus.

Coordenação-Geral: Professora Maria Odaíse Silva dos Santos.

Apresentação: Angélica Bechara.

Edição: Paulo Gabriel Vieira Alves, Thalisson de Oliveira Brito e Valnei Gomes Ferreira Filho.

Colaboração externa: Professora Ivanilde Quiroz.

Produção: Coordenação de Comunicação e Eventos: Vitor Viana.

 

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