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NAPNE do IFRO Campus Porto Velho Calama promove ações no Setembro Verde

Publicado: Terça, 22 de Outubro de 2024, 16h28 | Última atualização em Terça, 22 de Outubro de 2024, 16h29 | Acessos: 110

Setembro Verde 2Durante o mês de setembro de 2024, o Napne (Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Calama, realizou uma série de atividades em celebração ao “Setembro Verde”, movimento nacional de conscientização sobre a inclusão social de pessoas com deficiência.

A iniciativa se integrou a outras ações dos Napnes do IFRO e da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, com o objetivo de promover a educação inclusiva e combater o capacitismo. Os Núcleos atuam como facilitadores da inclusão, oferecendo suporte e adaptações curriculares para garantir a permanência dos estudantes na instituição.

O Setembro Verde é um momento para sensibilizar a sociedade sobre a neurodiversidade e os desafios enfrentados por pessoas com deficiência, como o capacitismo, que é o preconceito contra essas pessoas, baseado na falsa ideia de superioridade das pessoas sem deficiência.

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Setembro Verde

No dia 26 de setembro, o campus sediou um evento que teve início às 19h30, com foco em promover visibilidade, acessibilidade e respeito aos direitos das pessoas com deficiência. A programação incluiu uma mesa de abertura com a presença de gestores do campus, como o Diretor-Geral, Leonardo Leocádio, a Diretora de Ensino, Sheylla Chediak, e a Coordenadora do Napne, Lívia Catarina, além dos Presidentes da ASDEVRON (Associação dos Deficientes Visuais de Rondônia) e da ASRO (Associação de Surdos de Rondônia), José Odair e Geovane Vasconcelos.

Dulcilene Reis, professora e coordenadora de projetos na Escola Estadual Tancredo Neves, apresentou uma palestra sobre inclusão, levando estudantes do projeto “Açaí com Libras” e do grupo “IncluDança”, que se apresentaram no evento. Ela destacou a importância de promover a inclusão em todos os espaços e afirmou que “é possível incluir”.

A programação também contou com falas dos estudantes Melyssa Oliveira de Paula, Carlos Eduardo Martins Maciel e Eduarda Sued, dos coletivos “Deficiência não me Define” e “Cadê Minha Ajuda?”, além de apresentações do grupo IncluDança, do teatro com estudantes surdos, e da banda da ASDEVRON, que animou o público com músicas regionais.

Carlos Eduardo, estudante de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) do Campus Calama, destacou a gratificação por participar da organização do evento e a evolução na aceitação de apoios como o Napne. A Coordenadora Lívia Catarina agradeceu a equipe de organização, incluindo intérpretes de Libras, cuidadores, técnicos e professores, como Wagner, Kamilla e Telma Cristina, que coordenaram a confecção de cartazes sobre inclusão e diversidade com a turma do 1º A do Curso Técnico em Edificações.

Os cartazes foram exibidos durante o evento, acompanhados de bilhetes com frases sobre a importância da inclusão, produzidos por alunos de outros cursos. Ana Flávia, tradutora e intérprete de Libras, ressaltou a relevância de ações ao longo do ano para destacar as lutas das pessoas com deficiência, especialmente no Dia Nacional do Surdo, comemorado em 26 de setembro. Ela celebrou a oportunidade de reunir surdos, deficientes visuais e a comunidade acadêmica para uma troca de experiências e fortalecimento do multiculturalismo.

Geovane Vasconcelos, presidente da ASRO, sugeriu que no próximo ano o campus dedique um momento exclusivo para os surdos, em homenagem ao Dia do Surdo. Gilciane, outra intérprete de Libras do Napne, destacou a importância de criar um ambiente mais acolhedor e adaptado às necessidades de todos. A avaliação final foi que o evento Setembro Verde foi um marco para o IFRO, promovendo a inclusão e o engajamento de toda a comunidade, interna e externa, no combate ao capacitismo e na valorização das potencialidades das pessoas com deficiência.

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