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Estudante do Campus Calama elogia ensino e dedica maior parte de seu tempo ao estudo

Publicado: Segunda, 12 de Agosto de 2024, 16h01 | Última atualização em Segunda, 12 de Agosto de 2024, 16h02 | Acessos: 344

Israelly mostra o protótipo do robô

Neste Dia do Estudante, comemorado em 11 de agosto, buscamos histórias dos nossos alunos para contar. Uma delas é a de Israelly Barbosa Maia, de 18 anos, que estuda no Campus Porto Velho Calama. A jovem nasceu no Acre e cursa o 3º ano do Ensino Médio de Informática.

Ela tem oito irmãos e mora com a avó, Francisca Cunha Rocha. É agitada desde criança, quando gostava de desenhar e já auxiliava na ornamentação da escola Infantil Pequeno Príncipe, onde sua mãe trabalha e ela estudou até o segundo ano do ensino fundamental. No Acre, sua preocupação era em estudar em uma escola com boa qualidade de ensino e lhe diziam que os Institutos Federais eram assim. Realizou o processo seletivo lá, porém, ainda na pandemia, precisou vir para Rondônia e ingressou no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Calama.

Israelly conta que foi muito bem acolhida e vem desenvolvendo uma trajetória de sucesso pela oportunidade de participar de variados projetos. Com as professoras Elizabeth Cavalcanti de Lima e Márcia Letícia Gomes, participou do Projeto Vozes do Norte, na área de Literatura. Nos encontros, liam obras de autores regionais e discutiam em rodas de conversa. Deparou-se com obras maravilhosas que, segundo ela, deveriam ser valorizadas e reconhecidas.

Com a Professora Camila Serrão e um grupo de mais três meninas, iniciou sua participação nas Olimpíadas de Robótica (OBR), com a construção de um robô com materiais recicláveis e conseguiram o 13º lugar, em um grupo de 20 participantes, no ano de 2023. Ainda em 2023, integrou-se no projeto da Professora Laura Borges Nogueira, que avaliou o currículo de Língua Inglesa no Ensino Médio Integrado da Rede Federal, com a finalidade de desenvolver o pensamento crítico. Foi também monitora de Inglês nos cursos de Química e Informática.

Segundo Israelly, o grupo da OBR se dividiu e agora ela integra um grupo que está desenvolvendo um robô, também com Arduíno, que é uma placa de prototipagem eletrônica de hardware e software livres; e materiais recicláveis como pote de sorvete, palito de picolé, lata de refrigerante, tampa de garrafa pet. Nessa etapa, o robô vai participar da modalidade artística e vai apresentar uma dança no palco. Serão três robôs que irão interagir e dançar na apresentação da OBR, que será no mês de setembro.

Ela também faz parte do Grupo de Trabalho GPMecatrônica e é estagiária do Departamento de Pesquisa (Depesp), além de monitoria para o 2º ano do Projeto Integrador. Deu aula sobre o Arduíno para os alunos da Professora Virgínia, de Português, e Telma, de Artes. No ano passado, também participou do grupo de percussão, com a Professora Denise. Com a Professora Lívia, do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE), participou como voluntária do Projeto Caminho da Inclusão, para acolhimento de alunos e produziu um vídeo sobre deficiência visual, com o qual conquistou o primeiro lugar e ganhou um curso de redação como prêmio.

Participou do evento Conecta, de Informática, da Universidade Federal de Rondônia, com a amostra dos projetos de Robótica do IFRO. Participou da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, apresentando banner mostrando as Olimpíadas como forma de aprendizagem.

No ano passado, participou da escrita de um artigo para o evento Computer on the Beach, em Santa Catarina, que foi aprovado, mas não foi apresentado. Agora, vão publicar o artigo no XIV Congresso Norte Nordeste de Pesquisa e Inovação (CONNEPI), que será realizado no dia 27 de agosto, em Belém - PA.

 Com tudo isso, Israelly ainda foi aprovada no Concurso da Unir como Técnica em Tecnologia da Informação e, no ano de 2022, foi aprovada no estágio do Tribunal de Justiça, mas não pôde exercer por conta do choque de horários com as aulas do Calama. Perguntamos a ela como é ser estudante do IFRO e ela respondeu que o IFRO é maravilhoso, é mais do que ela imaginava. “Difícil, puxado e complexo, mas dá para conciliar e fazer tudo. No fim, é muito gratificante participar de todas essas atividades”. A escola hoje é parte dela, como afirma, e diz para os amigos aproveitarem as oportunidades. Ela pretende seguir na área de Mecatrônica e cursar Engenharia de Controle e Automação, aqui mesmo no IFRO.

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