Instituto Federal de Rondônia

Novos pensadores ilustram em painéis os espaços educativos no Campus Calama do IFRO

Pensadores de variadas áreas do conhecimento estampam as paredes nos corredores das salas de aulas, recepção e no hall de entrada do Campus Porto Velho Calama, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO). As imagens tornam o ambiente mais acolhedor e estimulam os alunos a conhecerem a trajetória de vida e a obra das personalidades ilustradas.

 São treze painéis que mostram como a escola pode se transformar num amplo espaço educativo, fazendo com que os ambientes proporcionem uma convivência mais harmônica entre estudo e permanência e que possam as personalidades apresentadas servirem de referência para os novos pensadores em formação.

Paulo Freire abre a galeria de imagens no corredor do bloco B. Nosso mais conhecido educador tem deferência no mundo sobre sua atuação em prol da educação. Paulo Freire revela em sua obra a finalidade em educar com amor, a partir da perspectiva de vida do aluno, em que a força da escola se materializa na troca de saberes entre educador e educando. Para Paulo Freire, “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”.

Os painéis seguem com o americano Linus Carl Pauling, reconhecido como um dos principais químicos do século XX. Também reconhecido como biólogo molecular e pesquisador médico, traz em seu lema que “A melhor maneira de se ter uma boa ideia é ter várias boas ideias”.

A galeria traz Louis Pasteur, cientista francês cujas descobertas tiveram importância na história da química e da medicina. Pasteur é reconhecido pelas notáveis descobertas das causas e prevenções das doenças. Segundo ele, “sejam quais forem os resultados com o êxito ou não, o importante é que no final cada um possa dizer: fiz o que pude”.

Polonesa e naturalizada francesa, Marie Sklodowska Curie, conduziu pesquisas pioneiras sobre radioatividade e também compõe a galeria. Em seu pensamento, “não se pode esperar construir um mundo sem melhorar as pessoas. Cada um de nós deve trabalhar na sua própria melhora”.

Inventor, empresário e magnata americano no setor de Informática, Steve Jobs revolucionou seis indústrias: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefones, tablets e publicações digitais. As pessoas, segundo ele, precisam ser criteriosas com a qualidade. “Algumas pessoas não estão acostumadas com um ambiente onde a excelência é esperada”.

Matemático e cientista da computação, o britânico Alan Mathison Turing é considerado o pai da computação. Foi também criptoanalista, filósofo e biólogo. Dizia em seu lema: “Eu acredito que às vezes são as pessoas que ninguém espera nada que fazem as coisas que ninguém consegue imaginar”.

A inglesa Ada Lovelace também compõe a galeria. Matemática e escritora, Ada foi responsável por descrever o primeiro algoritmo para ser processado por uma máquina. Segundo ela, “seu melhor e mais sábio refúgio de todos os problemas está na sua ciência”.

 Michael Faraday, físico e químico britânico que contribuiu para os estudos do eletromagnetismo e da eletroquímica, descobriu os princípios básicos da indução eletromagnética, diamagnetismo e eletrólise. Para ele, as cinco habilidades essenciais para o sucesso são: “inovação, discernimento, organização, concentração e comunicação”.

A engenheira americana Edith Clarke foi pioneira em seu campo pela invenção da técnica crucial em sistemas elétricos. Foi a primeira mulher a obter um título de engenheira eletricista na Universidade de Wisconsin-Madison. Segundo ela, “sempre há demanda por qualquer um que possa fazer um bom trabalho”.

“Se você quiser descobrir os segredos do universo, pense em termos de energia, frequência e vibração”, assim pensava Nikola Tesla, um engenheiro eletrotécnico e inventor sérvio, também conhecido pelas contribuições do moderno fornecimento de eletricidade em corrente alternada.

O engenheiro carioca e mestre em estruturas, José Carlos Sussekind destacou-se no cenário da engenharia pela importância das obras e pelas estruturas nada convencionais que dimensionou para o arquiteto Oscar Niemeyer. Segundo ele, “ao relembrar momentos decisivos de minha carreira, vejo que tiveram em comum o fato de eu ter, muito provavelmente, agradado certas pessoas mais pelas conversações acerca de temas gerais do que, especificamente, por conversas técnicas”.

Zaha Mohammad Hadid foi uma arquiteta iraquiano-britânica identificada com a corrente desconstrutivista da arquitetura. Formada em matemática na universidade americana de Beirute, para ela, “você precisa acreditar de verdade não só em si mesmo; você tem que acreditar que o mundo realmente vale seus sacrifícios”.

O rol de pensadores, cientistas e gênios inovadores fecha com o arquiteto brasileiro, considerado uma das figuras-chave no desenvolvimento da arquitetura moderna, Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho, que desenvolveu a arquitetura de Brasília. Segundo ele, “se a reta é o caminho mais curto entre dois pontos, a curva é o que faz o concreto buscar o infinito”.

Além dos painéis que ilustram os espaços do campus, o hall de entrada e o corredor que leva ao auditório da unidade também foram espaços contemplados pela nova programação visual com informações sobre os cursos oferecidos, a definição dos conceitos de Ensino, Pesquisa e Extensão e um amplo espaço para quem convive e visita o campus podendo registrar sua presença fotográfica defronte aos painéis. A futura sala para descanso dos estudantes que fica no pátio do refeitório também foi ornamentada com os painéis dos pensadores.