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Aula inaugural do Curso de Capacitação para Indústria e Agricultura 4.0 é ministrada no Campus Calama

Publicado: Sexta, 28 de Junho de 2024, 18h14 | Última atualização em Sexta, 28 de Junho de 2024, 18h14 | Acessos: 456

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Foi realizada na última quinta-feira, 20/6, no Campus Porto Velho Calama do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, a aula inaugural do Curso de Capacitação para Indústria e Agricultura 4.0, que tem como objetivo preparar profissionais e estudantes para enfrentar os desafios impostos pelas condições climáticas e geográficas da região.

Com duração de 200 horas e aulas duas vezes por semana, o curso oferece 120 vagas para os Campi  Guajará-Mirim e Porto Velho Calama e é realizado em parceria com o Centro Internacional de Tecnologia de Software (CITS Amazonas) e a Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária no Acre (Fundape), com a finalidade de impulsionar a agricultura na região Norte, integrando tecnologias digitais e inovações para aperfeiçoar os processos agrícolas.

 Um dos ministrantes da primeira aula, o Professor Ricardo Bussons, que é Engenheiro Eletricista e especialista em projetos elétricos, explicou que a coordenação do curso é feita pelo Professor Leonardo Aguiar do Amaral, de Guajará-Mirim.

 Para cerca de 25 alunos ingressantes, ele discorreu sobre o programa e a abordagem do curso. Segundo ele, o curso trata da automatização dos processos dentro da agricultura. A ideia é a de que o aluno ao ingressar conheça novas tecnologias que permitam aperfeiçoar suas ações numa propriedade agrícola em que uma pessoa, mesmo iniciante, vai receber conceitos básicos de automação, de sensores variados e detalhes sobre os cuidados necessários. Ele exemplificou que, normalmente, com sua vivência, o agricultor sabe o tempo certo das culturas, sabe o momento de regar, como também sabe se uma planta precisa de mais ou menos água. Então, se ele consegue trabalhar com o sistema de forma autônoma, ele poderá, nesse caso, automatizar os recursos hídricos e terá um sistema que vai controlar a quantidade de água que o solo necessita. Então, ele será orientado a operacionalizar um sistema que poderá fazê-lo utilizar melhor os recursos para a produção em diferentes áreas de plantio. Nesse sentido, ele entraria numa agricultura de precisão em que, para cuidar de uma determinada área, poderá ter dados para características como o PH do solo, a umidade, a aplicação de calcário, etc, e logo numa outra área ter que trabalhar com outras características, então poderá mapear todos esses fatores por meio de tecnologia, sensores, mapeamento remoto, controle de dados, entre outros.

No caso dos alunos estarem em estágios de compreensão diferenciado, segundo o professor, eles estabelecem um nível básico e iniciam ensinando a linguagem de programação e sobre os recursos existentes que possam ser utilizados no mundo real. “Com as primeiras orientações, os alunos podem posteriormente seguir tendo o domínio de um conhecimento mais avançado”, afirma. Com uma abordagem abrangente, o curso oferece análise avançada de dados agrícolas, utilização de tecnologias digitais como Internet das Coisas (IoT) e inteligência artificial, automação de processos e gestão de sistemas agrícolas integrados.

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