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IFRO é parceiro no Projeto Cine Itinerante "Do mar do Caribe à beira do Madeira: Educação, Arte e Cultura cinematográfica em instituições de Ensino"

Publicado: Sexta, 14 de Junho de 2024, 13h54 | Última atualização em Sexta, 14 de Junho de 2024, 17h23 | Acessos: 911

Cine Itinerante Do mar do Caribe

Iniciam na sexta-feira (21 de junho) as ações do Projeto Cine Itinerante “Do mar do Caribe à beira do Madeira: Educação, Arte e Cultura cinematográfica em instituições de Ensino”, desenvolvido pela Bibliotecária/Documentalista do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Cledenice Blackman. O objetivo principal é oportunizar o contato com a sétima arte, através do cinema itinerante em três escolas municipais e IFRO Campus Porto Velho Calama.

O Cine Itinerante é um projeto de extensão do Campus Calama, institucionalizado via Edital nº 3/2024/PVCAL - CGAB/IFRO, de 23 de janeiro de 2024 - Edital de Institucionalização das Ações de Extensão - Fluxo Contínuo. Contudo, conforme Cledenice, ele foi submetido, aprovado e contemplado pelo Edital de Chamamento Público nº 001/2023/FUNCULTURAL para seleção de projetos artísticos culturais que contemplem o desenvolvimento e a produção de obras audiovisuais no munícipio de Porto Velho-RO, no âmbito da Lei Complementar nº 195 - Lei Paulo Gustavo, de 08 e julho de 2022, do Decreto nº 11.453, de 23 de março de 2023, e do Decreto nº 11.525, de 11 de maio de 2023.

A primeira escola a receber o projeto é a Areal da Floresta, nos seguintes horários: 8 às 9 h/10 às 11 h (manhã) e 14 às 15 h/16 às 17 h (tarde). Na oportunidade, será exibido o documentário “Festival do Mar do Caribe à Beira do Madeira 2022 (dia 1)”. Após as sessões, serão realizados debates com a comunidade escolar.   

No dia 5 de julho, quem recebe o Cine Itinerante são os alunos dos 4º e 5º anos da Escola Pé de Murici, nos seguintes horários: 8 às 9 h/10 às 11 h (manhã) e 14 às 15 h/16 às 17 h (tarde). Já no dia 9 de agosto, os estudantes da Escola Bilíngue Porto Velho poderão acompanhar as atividades do projeto em quatro sessões: 8 às 9 h/10 às 11 h (manhã) e 14 às 15 h/16 às 17 h (tarde).

Finalizando as sessões cinematógráficas, no dia 8 de novembro, no auditório do Campus Porto Velho Calama, ocorrerão duas sessões, com a exibição do documentário “Festival do Mar do Caribe à Beira do Madeira 2022 (dia 1)” e do curta-metragem/documentário “Resistência”, dirigido por Juraci Junior. As exibições ocorrerão nos seguintes horários: 8 às 9h30/10h30 às 11h30 (manhã) e 14 às 15h30/16h30 às 17h30 (tarde).

No dia 9 de novembro, no auditório do Campus Porto Velho Calama, ocorrerá um Sarau Cultural com o lançamento do livro  infanto-juvenil bilíngue (português/inglês) “Do  mar do Caribe à beira do Madeira: A travessia de uma família de Barbados para o Brasil”, de autoria da Bibliotecária/Documentalista do Campus Porto Velho Calama, Cledenice Blackman. Também estão previstas outras atividades: exposição de livros, apresentação musical, recital de poemas/poesias, exposição de telas (artes visuais) e sorteio de brindes. “A atividade aberta ao público externo à comunidade  escolar do IFRO Porto Velho Calama. Também estamos na tratativa da organização do Sarau Cultural e o lançamento do livro acima mencionado a ser realizado no Mercado Cultural no dia 10 de novembro, a partir 8h30 da manhã”, adianta Cledenice.

Blackman destaca que o projeto Cine Itinerante “Do mar do Caribe à beira do Madeira: Educação, Arte e Cultura cinematográfica em instituições de Ensino” visa contribuir para o cumprimento da Lei nº 10.639/03, posteriormente alterada para nº 11.645/2008, que orienta a obrigatoriedade para os estudos, e consequentemente, produções literárias sobre a cultura afro-brasileira, suas nuances, e inclusão no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e para o atendimento a Portaria nº 470, de 14 de maio de 2024, que institui a Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico- Raciais e Educação Escolar Quilombola (PNEERQ).

Nesta perspectiva, o projeto também contribui para desmistificação da história afro-antilhana sob a perspectiva da escritora/historiadora Cledenice Blackman e sua influência na construção do conhecimento decolonial na tradição cultural portovelhense/amazônida, destacando as influências afro-amazônicas caribenhas inglesas. “Tendo em vista que, no início do século XX, imigrantes e famílias afro-antilhanas deram surgimento a um bairro denominado Barbadian Town (Bairro dos Barbadianos) utilizando-se do recurso das artes integradas, agregando diferentes linguagens, inclusive do cinema itinerante. Além disso, o projeto contribui para combater o racismo estrutural, tendo em vista, que conforme o Anuário de Segurança o estado de Rondônia é o 2º estado do país com mais casos de racismo”, explica Cledenice.

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