Estudante do Campus Calama se classifica para disputar a primeira fase da etapa Nacional da Olimpíada de Neurociências
Paulo Gabriel Vieira Alves, 16 anos, estudante do 2º ano B vespertino do Ensino Médio em Informática, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Calama, participou da Olimpíada local descentralizada de Neurociências – 2024, realizada no dia 19 de maio e alcançou medalha de ouro nessa fase.
Paulo Gabriel foi o único representante de Rondônia na competição, que foi realizada de forma virtual, e foi classificado entre os 130 participantes do Brasil para disputar a primeira fase da Etapa Nacional da Olimpíada Brasileira de Neurociências que será realizada em 09 de junho deste ano, também de forma virtual. O estudante também é estagiário da Coordenação de Comunicação e Eventos do Campus Calama, onde atua na edição de vídeos.
A Olimpíada Brasileira de Neurociências é um projeto sem fins lucrativos vinculado à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e à Organização Ciências e Cognição (OCC), que são responsáveis pela organização e execução, com os objetivos de despertar o interesse para os conhecimentos relacionados às neurociências, como também estimular o desenvolvimento de Comitês Locais responsáveis pela organização e estabelecimento de iniciativas visando à popularização, divulgação e difusão dos conhecimentos sobre neurociências para estudantes do ensino básico, como cursos, palestras, conferências, mesas redondas, entre outros.
O estudante conta que o interesse pelo tema da Neurociência surgiu espontaneamente e desde o ano passado, quando tomou contato com vídeos no YouTube que tratavam sobre o comportamento da mente e que influenciam no comportamento humano. A partir daí, despertou seu interesse para entender sobre o processo que ocorre no cérebro, que faz com que as pessoas realizem suas ações e comportamentos.
Paulo diz que ficou instigado com o assunto e começou a buscar pelas origens da Neurociência ligada à parte comportamental por meio de leituras e pesquisas. Em fevereiro deste ano, por meio de um grupo no WhatsApp, encontrou a divulgação sobre a Olimpíada Brasileira de Neurociências e resolveu se inscrever. Ele diz que notou que isso se tornou um incentivo para que ele começasse a estudar. Com o estudo, pôde ter uma base conceitual do tema e a partir da Olimpíada sente que pôde aprofundar-se nas informações relativas ao estudo.
Paulo também diz que no início deste ano, por gostar da Neurociência e estudar Informática, pensou em fazer uma correlação entre as duas áreas, e estabeleceu como meta desenvolver um estudo científico que abranja uma relação entre a Neurociência Comportamental e a Tecnologia da Informação voltada para o âmbito acadêmico. O curioso de tudo isso, é que o estudante desenvolve seus estudos de forma individual, não tendo ainda nenhum orientador que lhe dê suporte para avançar nos estudos.
Se for bem-sucedido na primeira fase da etapa nacional da Olimpíada de Neurociências, Paulo Gabriel irá disputar a segunda fase nacional a ser realizada no Rio de Janeiro, nos dias 12 e 13 de julho, subsidiado pela coordenação do programa. Paulo enfatiza, ainda, que ficou bastante estimulado com a alegria de sua avó, Maria Suely, com quem ele convive, por ter alcançado esse desempenho nessa fase de sua vida.
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