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Campus Calama faz homenagem de reconhecimento a todas as mães

Publicado: Sexta, 10 de Mai de 2024, 16h11 | Última atualização em Sexta, 10 de Mai de 2024, 16h11 | Acessos: 351

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Mãe: o simbolismo mais forte que nos constitui, nos cobre de amor e está presente com seu carinho em todos os momentos de nossas vidas. Para lembrar, agradecer e homenagear a todas as mães do planeta neste Dia das Mães aqui em nosso convívio do Instituto Federal de Rondônia, o Campus Porto Velho Calama optou por representá-las nas pessoas das professoras Monnike Yasmin e Giselle Cavalcante, como também da pedagoga Darlene Mary Campos, técnica em Assuntos Educacionais, que aguarda o nascimento de sua bebê Mariana para esse mês das mães.

Elas falaram de suas atuações como mães e como conciliam as atividades pessoais cotidianas com o desenvolvimento da carreira profissional, em sua maior parte lidando com pessoas em fase de aprendizado no Instituto Federal.

Monnike Yasmin Rodrigues do Vale, professora do Curso Técnico em Edificação e de Engenharia Civil, chefe do Departamento de Extensão (Depex), e mãe da Rebeca, que completa dez meses nesse domingo, explicou como tem sido sua jornada desde a maternidade até agora, como tem lidado com desafios específicos que surgem no retorno ao trabalho após a licença-maternidade e quais são os desafios e as recompensas de ser mãe e profissional em sua área de atuação. "Minha jornada desde a maternidade até agora tem sido uma verdadeira montanha-russa de emoções e desafios gratificantes. Ser mãe da Rebeca tem sido a experiência mais transformadora e enriquecedora da minha vida. Cada dia é uma oportunidade para aprender, crescer e descobrir novas maneiras de amar e cuidar. Ao mesmo tempo, equilibrar as responsabilidades da maternidade com as exigências do meu papel como profissional tem sido uma tarefa desafiadora, mas extremamente recompensadora. Desde o momento em que retornei ao trabalho, tenho me esforçado para encontrar o equilíbrio certo entre dedicar tempo suficiente à Rebeca e cumprir minhas responsabilidades profissionais. Isso significa aprender a gerenciar meu tempo de forma mais eficaz, estabelecer prioridades claras e, acima de tudo, ser flexível e adaptável às demandas em constante mudança da vida. Também tenho a sorte de contar com o apoio e compreensão do meu marido e da equipe dedicada do Departamento de Extensão, o que torna essa transição mais suave e menos estressante. No final das contas, cada desafio que enfrento como mãe e profissional me torna mais forte, mais resiliente e mais grata pelas bênçãos que tenho em minha vida. Estou aprendendo a abraçar a imperfeição, a aceitar a ajuda quando necessário e a valorizar cada momento precioso que passo com minha filha, enquanto continuo a contribuir com o Ensino, a Pesquisa e, em especial, a Extensão do Campus", declara a professora.

A pedagoga Darlene Mary Campos, Técnica em Assuntos Educacionais, passa esse Dia das Mães ainda na expectativa da chegada de Mariana, com o parto previsto para o dia 19 de maio. Ela fala como tem sido conciliar a gestação com suas responsabilidades como chefe do Departamento de Apoio ao Ensino, como também de suas expectativas e planos para equilibrar a maternidade com as suas atribuições profissionais após o nascimento de sua bebê. Segundo ela, “a gestação é um momento de intensa transformação. Tudo ao redor permanece da mesma forma, mas a vida da mãe muda completamente. Entender isso é importante para conciliar a gestação com as responsabilidades no trabalho. Nos momentos de fragilidade, insegurança e incertezas, recebi muito acolhimento no trabalho e acredito que meu olhar ficará mais humanizado para entender questões que abrangem as dificuldades no ambiente acadêmico. Ajustar as expectativas será necessário para o retorno ao trabalho, pois as preocupações com a bebê serão constantes e equilibrar as atribuições no trabalho será essencial”, comenta Darlene.

A professora de Biologia Giselle Cavalcante Saldanha de Andrade é mãe de Isis, com um ano de idade. Ao falar sobre os principais desafios em conciliar a maternidade com a vida profissional, ela destaca que é realmente marcante. “Porque quando a gente se torna mãe, é um novo papel que a gente ainda desconhece. Então a gente tem que se adaptar com a criança e a rotina não é mais a mesma. Então, tem sido um desafio. Mas eu priorizei muito essa questão. Hoje eu não estou em sala de aula porque eu estava afastada, né? Quando ela chegou, eu estava afastada por conta da capacitação, licença capacitação. E aí, quando ela chegou, entrei na licença adotante. Então, teoricamente, eu estaria livre das minhas funções também de orientadora. Os alunos não poderiam ficar esse tempo todo sem orientação. Então eu mantive e faço como dá. Às vezes a gente orienta on-line, também. Os meninos têm liberdade para mandar mensagens pelo WhatsApp quando precisam. E eu priorizo também que nem hoje, né? Orientar pessoalmente, porque meus alunos hoje são de ensino médio, eles precisam de um acompanhamento mais próximo. Então eu marco com eles. Vez em quando eu consigo alguém para ficar com a Isis. Tá ótimo, vai. Mas senão eu a trago junto e dá certo. Tem dado certo”, diz a professora. Ela acentua ser essencial o apoio da instituição e dos colegas nessa fase de readaptação. “Olha, é essencial o apoio em todos os sentidos. Eu ainda não tinha tido essa experiência, de ser mãe, então para mim é novo, mas eu vejo que todo mundo dá o seu melhor para que o outro também consiga desenvolver o seu melhor. Então, me senti muito apoiada pelas chefias e pelos meus colegas. Minha situação é um pouco diferente porque eu venho de dez anos na Reitoria. Eu estava em cargo de gestão e apesar de ser do campus e já ter sido removida para o Campus Calama desde 2018, se não me falha a memória, o campus tinha me cedido integralmente para a Reitoria. Então, quando eu efetivamente vim para o campus e o campus me abraçou no sentido de primeiro entender que eu já estava há dez anos afastada da sala de aula. Então, nisso o Leonardo e os demais colegas que assumiriam as aulas que eu viria pegar entenderam a necessidade de um período de readaptação, de capacitação. E aí, nesse meio tempo, a Isis chegou”, declara.

 E a professora continua falando de sua expectativa e da experiência da adoção. “Eu esperei por essa criança por dois anos e três meses, na fila da adoção. Então, quando ela chegou, eu tive todo o apoio no sentido de orientação, de como eu deveria proceder. E hoje, ainda conto com os colegas que me ajudam quando eu preciso, com orientação e com indicação de material e coisas assim. A gente vai aprendendo e é necessário aprender coisas novas”. Giselle diz que embora ainda não fosse mãe, tinha certa experiência. “Os meus orientandos são meus filhos. Então, hoje eu tenho sete. Sete filhos científicos. Porque a gente acaba não só fazendo o que é do projeto, né? Acaba que o aluno começa a ter uma relação com você também, que você acaba desenvolvendo meio que um papel de mãe, de pai na vida desses meninos, de orientar também em outros sentidos. Então, para mim influenciou nesse sentido mesmo, ainda de eu ser mãe. Eu já me sentia a mãe deles. Porque eles sentem uma confiança. Eles procuram você para se aconselhar. São aconselhados não só nas questões do projeto, mas nas questões da vida mesmo. Então eu acho que uma coisa leva a outra e pronto”, pontua. E finaliza afirmando que “a principal lição que aprendi e que tenho refletido muito é que sempre dá para priorizar mais do que a gente acha que já tá priorizando. Então eu aprendi a ser mais leve. A ser mais compreensiva e compreensiva comigo mesma. De que a gente não dá conta de tudo, mas que se a gente escolher uma coisa ou puder fazer uma ou duas coisas só por dia, que a gente faça isso com o máximo de excelência possível. Meu lema tem sido fazer o que tem que ser feito da melhor forma que eu posso, no tempo que eu tenho. E isso tem sido o principal para as amizades, né filha?”, conclui, orgulhosa.

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