Novos alunos do Campus Calama tecem impressões sobre estudar no IFRO e desenvolver suas carreiras
As aulas no Campus Porto Velho Calama, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), iniciaram no dia 7 de fevereiro e os alunos do ensino médio foram acolhidos pelos dirigentes das áreas pedagógicas durante três dias, culminando com uma atividade recreativa alusiva ao carnaval – o Tropicalama. Os alunos das graduações foram acolhidos nos dias 15 e 16 de fevereiro. Em todas as etapas, eles receberam informações da equipe gestora sobre o funcionamento da instituição, regras e deveres, os quais estarão desenvolvendo durante seus respectivos cursos.
Alguns estudantes teceram suas primeiras impressões sobre a nova escola e como estão se adaptando ao ambiente do IFRO, Campus Porto Velho Calama. Júlia Moraes da Silva, de 14 anos, concluiu o primeiro grau na instituição de ensino do SESI. Segundo ela, “estudar no IFRO é importante uma vez que um diploma da instituição é muito valorizado”. Optou por cursar o ensino médio integrado em Eletrotécnica, pois quer seguir a carreira do pai, que é eletrotécnico e possui uma empresa do setor. Já Sammy Gabrielle Amorim, de 14 anos, cursou o primeiro grau na Escola Estadual Risoleta Neves e optou por cursar o ensino médio integrado em Química no IFRO.
Ana Beatriz Pinheiro, passou pelo processo seletivo do IFRO em 2024 e está cursando a graduação em Engenharia de Controle e Automação. Ana optou por graduar-se pelo IFRO, dando continuidade ao curso que já vinha desenvolvendo na Universidade Federal de Uberlândia, devido à necessidade de retornar a sua cidade natal, que é Porto Velho. Para Ana, a área é bastante atrativa, pois estuda a construção de sistemas que podem monitorar e controlar processos industriais, materiais e ambientais e que lhe despertam grande interesse.
Nathaniel Raju vai cursar o 1º ano do ensino médio em Informática. No primeiro dia na escola, após assistir à apresentação dos dirigentes do Campus Calama, Nathaniel disse estar curioso para conhecer o IFRO. Ele estudou na escola Petrônio Barcelos, na Zona Leste da cidade. Disse que tinha boas notas e não sabe ainda o que vai estudar após concluir o ensino médio.
Nicolas Oliveira dos Santos ingressou no ensino médio em Informática, matutino. Ele tem 14 anos e mora no Bairro Socialista, na Zona Leste de Porto Velho. Nicolas compartilha suas experiências no Colégio Cristão, onde cursou do primeiro ao nono ano. Durante a semana de acolhimento, destacou a positividade da integração com os veteranos, elogiando a camaradagem de todos. Ele revela seu interesse por Medicina, mas está indeciso entre ser perito criminal ou cirurgião, sendo ambas as áreas as suas paixões. Apesar de adaptado, expressa o desejo de liberação para usar o campo de futebol, uma sugestão para melhorar a experiência escolar.
Victor Artur Marinho da Silva está cursando o ensino médio em Edificações. Ele mora no Bairro Dom Pedro II. Victor veio do Colégio Murilo Braga e destaca a semana de acolhimento como positiva, elogiando a estrutura, os cursos e os professores. Ele se sente adaptado, mesmo tendo dificuldade em lembrar os nomes dos professores. Sobre a semana de acolhimento, Victor destaca a tranquilidade e a ajuda dos veteranos, elogiando as brincadeiras. Ele demonstra interesse em edificações e eletricidade após o ensino médio. Apesar de morar longe, gostaria de praticar esportes. Victor não identifica pontos a serem melhorados no momento, considerando a experiência no IFRO como ideal.
Emanueli Rosa de Oliveira, estudante do ensino médio em Química, mora no bairro Cohab, na Zona Sul da Capital. Emanueli cursou o ensino fundamental em duas escolas, Casa de Davi e Salazar. Ao entrar no IFRO, “ela achou a experiência muito legal, mas mencionou o tédio de ficar muito tempo sentada durante as apresentações”. Disse que está se adaptando ao campus, apesar de enfrentar dor de cabeça. Ela destaca a positividade do acolhimento de três dias, elogiando a simpatia dos professores e membros do Grêmio. Quanto ao futuro, Emanueli expressa uma mudança de interesse de Biologia para a área de Perícia Criminal. O interesse inicial veio da inspiração de outros Biólogos. Sobre esportes, ela gostaria de praticar basquete ou vôlei. No momento, a estudante não tem críticas ou sugestões, considerando a experiência no IFRO "super mega de boa".
Fernanda Isabelly de Souza Nunes é estudante do primeiro ano do ensino médio em Eletrotécnica, ela mora no Bairro Aeroclube e vem da Escola Dom Pedro II. Ao entrar no IFRO, destaca a sociabilidade da turma e a simpatia dos professores, ressaltando a diferença positiva em relação à escola que estudou anteriormente. Apesar de gostar da instituição, Fernanda enfrenta dificuldades de acessibilidade no campus devido a uma deficiência na perna esquerda. Ela expressa a necessidade de melhorias no deslocamento, mencionando o cansaço ao subir escadas e a demora do elevador. Apesar dessas dificuldades, Fernanda está se adaptando e planeja ter uma perna mecânica em agosto para tornar a locomoção mais acessível. Sobre o curso de Eletrotécnica, ela expressa gostar bastante. No futuro, Fernanda pretende seguir carreira em Nutrição, influenciada pela experiência no Hospital do Amor, onde recebeu tratamento. Quanto a esportes, ela enfrenta desafios devido à rotina de fisioterapia, mas expressa a dificuldade em participar de treinos e sugere a construção de rampas para melhorar a acessibilidade no campus.
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