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Campus Calama promove curso sobre altas habilidades e superdotação para professores

Publicado: Quarta, 06 de Setembro de 2023, 13h54 | Última atualização em Quarta, 06 de Setembro de 2023, 13h54 | Acessos: 29128

Altas Habilidades 8O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Calama, promoveu curso para capacitar profissionais para a identificação e o atendimento das necessidades educacionais especiais dos alunos que apresentam altas habilidades e superdotação (ah/sd). Realizado nos dias 30 e 31 de agosto e 1º de setembro, com 20 horas de duração, o curso foi ministrado pelas pedagogas Cristina Moreira Portela, do Núcleo de Atividades de Altas Habilidades e Superdotação da Secretaria de Estado da Educação (Seduc); e Maria da Glória Gomes da Silva dos Reis, que é professora da Sala de Recursos Multifuncionais da Rede Estadual de Ensino.

O curso foi dividido em dois blocos temáticos enfocando a educação do superdotado, com conceituação e legislação; concepção de inteligência e superdotação; mitos e verdades a respeito da pessoa com altas habilidades; políticas públicas para as ah/sd; exemplos nacionais e internacionais; características cognitivas, afetivas e sociais dos superdotados. O segundo bloco tratou de práticas educacionais para identificação dos alunos; exemplos de práticas adotadas no Brasil; desenvolvimento de projeto de pesquisa; Modelo de enriquecimento escolar; Modelo Triádico de Joseph Renzulli; atividades práticas para utilização dos instrumentais de identificação.

“A iniciativa do IFRO em oferecer uma formação aos seus professores mostra uma preocupação com a clientela que é público-alvo da educação especial, não só com os deficientes, mas também com a clientela de altas habilidades que também são alunos e que demandam uma atenção diferenciada para que possam se desenvolver na sua totalidade. E, como o Instituto oferece uma vasta possibilidade, é fundamental que os professores saibam identificar esses alunos e poder atendê-los de forma mais direcionada diante da habilidade que cada um possa apresentar. A gente acredita que a partir daqui muitas outras ações possam ser desenvolvidas”, destacou a orientadora Cristina Moreira Portela.

Segundo a Coordenadora Substituta do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napne) do Calama, Elaine Márcia Souza Rosa, o curso começou a ser idealizado há um ano. “Nosso diretor se empenhou em planejar e remanejar recursos do orçamento apertado do campus para investir nesse curso”, afirmou, relatando que devido à atualidade do tema, pediram para reservar uma vaga para representantes dos Napnes de cada campus.

“É importante ressaltar que os estudantes com altas habilidades e superdotação já estão aqui no IFRO envolvidos nos projetos e demais atividades acadêmicas. Nosso desafio agora é identificar e registrá-los no Censo Escolar”, garantiu. Participaram do curso professores do Campus Calama, bem como coordenadores e professores de Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas dos campi do interior.

Maria Ângela Justino Maschio, Coordenadora do Napne do Campus Ariquemes, avaliou o curso como muito produtivo e disse que pôde adquirir vários conhecimentos. Agradeceu a iniciativa do convite para a participação. Como ela, o Coordenador do Napne de Guajará-Mirim, Paulo Lacerda Silva, também destacou o curso como muito importante para poder identificar os alunos com altas habilidades e agradeceu ao Calama pela abertura da vaga.

Ao cumprimentar as ministrantes e os participantes do curso, o Diretor-Geral do Campus Porto Velho Calama, Leonardo Pereira Leocádio, disse que executar a pauta da inclusão é um desafio que não é simples, porém, pontuou que sua gestão tem feito o esforço necessário para conseguir alcançar resultados satisfatórios nessa área. Ele disse que se olhar para trás, vai se constatar que já se caminhou muito e que se sabe aonde precisamos chegar. Para isso, exemplificou, “a pauta da Inclusão foi totalmente inserida junto ao nosso Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2023/2027”, observou.

Para Guilherme Mantaia Moreira, aluno do 3º ano do Curso de Eletrotécnica, o curso é importante porque “temos muitos alunos no Instituto que ainda não sabem o que querem, mas que possuem muitas habilidades e conhecimento. Esse curso pode abrir portas e facilitar para se expandirem e trazer novas oportunidades para eles e para que possam incentivar outros também”.

Silvana Letícia Testoni, Professora de Arquitetura dos cursos de Engenharia Civil e do Técnico de Edificações, disse que sua experiência foi maravilhosa com esse curso “porque ele abre novas perspectivas para esses alunos que têm altas habilidades e superdotação e até mesmo entre os profissionais que atuam, porque muito disso nós desconhecíamos e agora a gente vai saber identificar aqueles alunos que precisam de um impulso e de estímulos para alcançarem o que realmente eles almejam”.

Na avaliação de Enilda Oliveira Aniares, Orientadora Educacional do Campus Jaru, curso é muito importante e abre perspectivas “para os alunos que chegam ao ensino médio sem se conhecerem e essa formação é muito importante para nós, para que possamos identificá-los lá no nosso campus”, esclareceu.

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