Instituto Federal de Rondônia

Acadêmico de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Campus Calama apresenta pesquisa em evento da Fapero

A pesquisa para desenvolvimento de um software para audiodescrição do movimento do mouse, voltado para deficientes visuais, foi apresentada pelo acadêmico do Curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Carlos Eduardo Martins Maciel, no I Simpósio da Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa do Estado de Rondônia (Fapero), realizado nos dias 27 e 28 de julho. Como resultado, a pesquisa ficou em quarto lugar entre as que foram apresentadas e recebeu menção honrosa no evento. 

O Simpósio tem por objetivo a promoção e a integração da pesquisa entre a sociedade e a comunidade científica através da divulgação de resultados de pesquisas fomentadas pela Fapero, além de estimular o conhecimento de inovações tecnológicas e incentivar o desenvolvimento da Ciência e Tecnologia no Estado.

Acompanhado pelo docente de Informática e orientador do projeto, Willians de Paula Pereira, e pela Audiodescritora e transcritora de Braille, Cleidiane da Silva Ferreira, o discente Carlos Eduardo representou o Campus Porto Velho Calama do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) no Simpósio, apresentando os resultados iniciais da pesquisa por meio de banner e resumo simplificado.

Ele explicou que através das pesquisas realizadas em estudos e com pessoas portadoras de deficiência visual foi possível iniciar parcialmente o desenvolvimento do software, uma interface que pode ser submetida ao sistema operacional nos parâmetros de comprimento e largura da tela do monitor, podendo ainda ser minimizada ou maximizada através de um botão, sendo que na divisão da tela, conforme o andamento do projeto, o leitor de tela irá situar o usuário.

Segundo o acadêmico, “espera-se proporcionar cada vez mais amplitude e a utilidade com bons resultados, os quais serão relatados posteriormente pelos usuários, promovendo ainda mais a inclusão de pessoas com deficiência visual no mercado de trabalho, instituições de ensino e em todos os meios sociais, de forma a facilitar o seu dia a dia. Nos sentimos honrados por contribuir com essa inclusão”, disse o discente.

Carlos Eduardo também destacou sua gratidão ao orientador, bem como às pessoas que colaboraram com suas pesquisas para a evolução do projeto, a exemplo dos deficientes visuais. Ele também destacou os auxílios recebidos para a elaboração do software, como também agradeceu à Fapero que destinou uma bolsa de estudos para o desenvolvimento do projeto e ao IFRO pela infraestrutura concedida.