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Coletivo ‘Deficiência não me define’ faz atividade de sensibilização com servidores do Campus Calama

Publicado: Quarta, 28 de Junho de 2023, 19h12 | Última atualização em Quarta, 28 de Junho de 2023, 19h19 | Acessos: 43072

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O Coletivo “Deficiência não me define” é formado por alguns estudantes com deficiência matriculados nos diversos cursos (técnicos, subsequentes e graduações) como também estudantes sem deficiência que apoiam e lutam pelos direitos das pessoas com deficiência no Campus Porto Velho Calama, do Instituto Federal de Rondônia.

Neste mês de junho, o coletivo realizou a primeira atividade de sensibilização através de uma visita aos setores do ensino com o objetivo de oportunizar que os estudantes surdos ensinassem sinais básicos de LIBRAS aos servidores.

Foram visitados a Diretoria-Geral, o Departamento de Ensino, o Departamento de Apoio ao Ensino, o Departamento de Assistência ao Educando, a Coordenação de Registros Acadêmicos, o Departamento de Pesquisa e a Coordenação de Gestão de Tecnologia da Informação.

O grupo foi formado em abril deste ano e tem como eixo temático o protagonismo e autonomia das pessoas com deficiência, tendo por objetivo realizar atividades de sensibilização sobre a inclusão com toda a comunidade escolar – estudantes, professores, técnicos, pais, familiares e colaboradores terceirizados.

As ações do coletivo estão sendo desenvolvidas em parceria com o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napne), setor coordenado atualmente pela pedagoga Lívia Catarina Matoso dos Santos Telles, que também é tutora do Coletivo.

Participaram da atividade os estudantes surdos alunos Saulo Henrique Bispo e Ferreira, do 3º ano matutino de Eletrotécnica e Gustavo Izaias Furtado, do 1º período de Análise em Desenvolvimento de Sistemas. Eles foram acompanhados dos intérpretes de LIBRAS Sebastiana Ferreira da Silva Gonzaga, Eduardo Lima Brito, Ana Flávia Santos de Lima e Vanessa Marcelly Barros Trindade, do aluno bolsista Karllos Daniel Azevedo Cerqueira e dos alunos voluntários Ana Clara Alves de Oliveira e Carlos Eduardo Martins Maciel, da professora de Braille Cleidiane da Silva Ferreira e da pedagoga Lívia.

De acordo com a tutora do Coletivo, neste ano aumentou muito o número de estudantes surdos no Campus. Segundo ela, isso também aumenta muito a responsabilidade em disseminar a cultura surda e a LIBRAS, almejando que todos os servidores possam ter noções básicas sobre essas áreas.

 

Calendário

O Coletivo prevê que em cada mês, até dezembro de 2023, será feita uma atividade de sensibilização sobre cada tipo de deficiência: Junho (surdez e deficiência visual); Julho (Deficiência física e mobilidade reduzida); Agosto (Autismo); Setembro (Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência); Outubro (Deficiência Visual); Novembro (Deficiência Intelectual e Altas Habilidades/Superdotação) e Dezembro (atividade de avaliação dos resultados do coletivo).

Para os alunos Saulo e Gustavo a atividade possibilitou romper a barreira da comunicação e eles puderam conhecer melhor os setores e os servidores. Isso é muito importante para o surdo, pois ele se sente acolhido. Todos são capazes de aprender LIBRAS. “Nós nos sentimos muito valorizados porque ter essa comunicação direta faz a diferença”, disse Saulo.

De acordo com o Intérprete de LIBRAS Eduardo Lima Brito, “esta atividade desperta nas pessoas a admiração pelo trabalho do Intérprete. É também uma divulgação das funções e atendimentos dos setores e saber comunicar isso à comunidade surda é muito importante trabalhar com essa diferença, junto com a sensibilidade das pessoas para compreender a deficiência”.

Para as intérpretes de LIBRAS Ana Flávia Santos de Lima e Vanessa Marcelly Barros Trindade, “a ação do coletivo marcou um ponto inicial muito importante para os alunos surdos da instituição, trazendo protagonismo e proporcionando acessibilidade nos setores, colaborando principalmente para difundir a Língua de Sinais”.

Elas também sinalizaram que “foi um momento de muitas trocas e aprendizados que promovem a inclusão e reconhecimento das comunidades específicas que compõem a instituição. Muito gratificante fazer parte e contribuir com esse momento, assim também reconhecer o interesse de todos os envolvidos”.

A intérprete de LIBRAS Sebastiana Ferreira da Silva Gonzaga disse que todos foram bem acolhidos como intérpretes. Para ela, é muito gratificante saber que todos podem contar com o apoio de todos os setores da instituição. “Isso significa que estão dispostos a aprender uma nova língua. Foi maravilhoso para o aluno e também para o intérprete, porque sabe que na sua ausência, se o aluno precisar de ajuda, este profissional conseguirá se comunicar com ele. Eu só tenho a agradecer essa Equipe do Coletivo por esta ação tão linda e todos os setores que nos acolheram com muito carinho”.

Cleidiane da Silva Ferreira disse que gostou muito da ação. “Gostei muito da ação, pois uma instituição tão grande como o IFRO Calama precisa ter um olhar acolhedor para todas as pessoas. Eu quis participar porque apoio esta causa. Participei junto com o aluno que acompanho, o estudante com deficiência visual Carlos Eduardo”, comentou.

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