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Campus Calama discute Plano de Desenvolvimento Institucional em fóruns temáticos

Publicado: Sexta, 14 de Outubro de 2022, 08h47 | Última atualização em Sexta, 14 de Outubro de 2022, 08h47 | Acessos: 28735

14 10Calama forum pdiO Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Campus Porto Velho Calama, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) para o quadriênio 2023/2027 vem sendo discutido por meio de fóruns temáticos semanais com a intermediação de facilitadores e buscando atingir a ampla participação da comunidade em geral.

A discussão nesta quinta-feira, 13 de outubro, esteve voltada para o levantamento das demandas da sociedade, das relações com o setor produtivo e os arranjos produtivos locais. A oficina foi mediada pelo professor Márcio Rodrigues Miranda, Assessor de Relações Internacionais do IFRO e contou com a participação de representantes dos setores produtivos e de órgãos de fomento, como a Secretaria de Estado da Agricultura, representantes de sindicatos profissionais e de produtores rurais.

O Diretor-Geral do Campus Calama, professor Leonardo Pereira Leocádio, mencionou a importância de ouvir e encaminhar as solicitações e demandas da sociedade, nessa etapa do Fórum PDI, colocando as ferramentas institucionais a serviço da promoção e bem-estar dos setores em discussão.

O representante da Seagri, Roberto Santiago, da Coordenação de Desenvolvimento Agropecuário, comentou sobre a importância do PDI estar sendo traçado de acordo com as cadeias produtivas locais, pauta essa reforçada pelo professor Márcio Miranda, que explicou que, mesmo não tendo perfil agrícola, o Campus Calama do IFRO está inserido no desenvolvimento de tecnologias que favoreçam o crescimento da agricultura familiar, exemplificando uma ação que já vem sendo desenvolvida, para a automação de agroindústrias, de modo a torná-las mais eficientes. Também disse que o Instituto está interagindo integralmente com o setor produtivo no desenvolvimento de pesquisas para sistemas, sensores e ações para contribuir com a agricultura e pecuária do Estado.

Já a presidente da Associação de Produtores e Produtoras Rurais Nova Esperança, Silvanete de Jesus Ribeiro de Barros, falou sobre a importância de pedir apoio para o desenvolvimento da comunidade que preside há dois anos, distante cerca de 38 km da capital. Segundo ela, há uma carência enorme entre as 616 famílias de chacareiros, sitiantes e fazendeiros que habitam o local. “Há muita falta de informação sobre os serviços a serem desenvolvidos”, disse, informando que até hoje muitas famílias não possuem a titulação da terra, o que impede o acesso ao crédito e até agora não contam com o Cadastro Ambiental Rural (CAR). “Estamos pedindo cursos e outras orientações”, diz, afirmando que o último curso que tiveram foi o de olericultura, quando seu esposo começou a desenvolver uma horta.

Foram, ainda, encaminhados pedidos para o desenvolvimento de cursos de qualificação e capacitação para os trabalhadores da construção civil; implantação de laboratórios para ensaios de insumos da construção, como revestimentos cerâmicos, argamassa, concreto e água; bem como a promoção de cursos de Educação Ambiental para a comunidade.

A representante do sindicato dos Assistentes Sociais também reencaminhou o pedido para a implantação do Curso de Graduação em Assistência Social, que já havia sido previsto no PDI em andamento, mas que, porém, não foi possível sua concretização nesse período.

Conduzidas pelo Administrador Sérgio Rodrigues Alves, membro da Comissão Organizadora do PDI 2023/2027, esse foi o sexto fórum temático para a construção do referido plano. As demais oficinas ocorrerão semanalmente até o mês de novembro.

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