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Campus Calama: Projeto Caminhos da Inclusão discute a participação de meninas na ciência em roda de conversa

Publicado: Segunda, 21 de Fevereiro de 2022, 18h03 | Última atualização em Segunda, 21 de Fevereiro de 2022, 18h03 | Acessos: 60019

roda de conversa

Uma roda de conversa realizada na última semana discutiu a participação das meninas e de seu interesse pela ciência e pela carreira científica em alusão ao Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, comemorado em 11 de fevereiro.

De acordo com a pedagoga Lívia Catarina Matoso dos Santos Telles, Orientadora do Campus Porto Velho Calama, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), esse dia foi instituído no ano de 2015 pela Assembleia das Nações Unidas (ONU) e pretende incentivar e dar visibilidade ao papel e às contribuições fundamentais das mulheres nas áreas de pesquisa científica e tecnológica.

A roda de conversa contou com a participação dos alunos e alunas integrantes do projeto Caminhos da Inclusão. Os participantes discutiram a participação feminina na ciência moderna a partir das narrativas das alunas Maria Eduarda Almeida Lustosa (Madu), egressa do curso Técnico em Informática; Naelly Nayllén Alves Araújo e Sue Kimberly de Jesus Silva, ambas alunas do 3º ano do Curso Técnico em Química vespertino.

 A pedagoga Lívia Catarina coordena o Projeto Caminhos da Inclusão e é Orientadora do Departamento de Assistência ao Educando (Depae) do Campus Porto Velho Calama, como também do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napne). A proposta do projeto Caminhos da Inclusão é a de tratar sobre a igualdade de gênero na escola, educação inclusiva, combate aos diversos tipos de bullying, além de incentivar ações solidárias entre os alunos. Segundo ela, o projeto faz parte de sua pesquisa de doutorado que vem sendo desenvolvida junto à Universidade Federal de Rondônia (Unir), e que trata sobre a “Educação para a Diversidade e Inclusão no IFRO Campus Porto Velho Calama”.

Os alunos integrantes do Projeto Caminhos da Inclusão, segundo a pedagoga, desenvolvem ações com o objetivo de elaborar os princípios para práticas educativas mais inclusivas no âmbito do Campus Porto Velho Calama, contribuindo para a construção de uma proposta coletiva de uma política institucional inclusiva.

 Wata Negreiros Monteiro, aluno do 2° ano do Curso Técnico em Informática vespertino, participou da roda de conversa e considerou importante ouvir as experiências das alunas. Retomando uma frase dita pela aluna Madu, ele afirmou: “Não devemos ensinar as mulheres a como se comportar, mas sim aos homens.” Em sua visão “foi super legal a explicação disso, pois foi um estopim para novas ideias de inclusão”.

Para Fábio Marcelo Tanwing Saavedra, aluno do 3º período de Análise e Desenvolvimento de Sistemas e bolsista do projeto Caminhos da Inclusão “a roda de conversa foi a prova de que grandes mudanças começam com pequenos passos e que nenhuma injustiça social deve impedir qualquer menina ou mulher de ser o que quiser ser.”

Segundo a pedagoga, “quando se trata da igualdade de gênero na educação, a demanda é por um sistema escolar inclusivo, uma educação que promova a igualdade entre os alunos. Não significa anular as diferenças percebidas entre as pessoas, mas garantir um espaço democrático onde tais diferenças não se desdobrem em desigualdades.”

Bolsista do projeto, Arantxa Tanwing Saavedra, aluna do 1º ano do Curso Técnico em Química matutino, ressaltou que “o IFRO precisa ter esse espaço para nós mulheres, meninas, garotas. Uma amostra clara disso são nossas convidadas Madu e Naelly que são formadas em suas respectivas áreas, elas representam todas nós mulheres que buscamos um espaço na carreira e a participação científica.”

 Para Maria Eduarda Almeida Lustosa, a experiência de manter contato com a escola, mesmo após a conclusão do seu curso, é muito significativa. “Poder compartilhar minha experiência e alguns resultados pode inspirar jovens-mulheres que estão na carreira científica ou querem ingressar. É um sentimento sem igual! Agradeço a equipe do projeto Caminhos da Inclusão e ressalto a importância de incluir e acolher. Foi um convite muito especial e espero retornar mais vezes!”, destacou.

Sue Kimberly de Jesus Silva, aluna do 3º ano do curso Técnico em Química vespertino, disse que teve o prazer de receber ensinamentos que a ajudaram a reconhecer os seus valores e a crescer na área pessoal, social e principalmente profissional. “O privilégio de compartilhar minhas experiências laboratoriais e de vida durante esta trajetória vivida, principalmente com o público discente feminino, me traz um sentimento de gratidão”, ressaltou.

A aluna Naelly Nayllén Alves Araújo, do 3º ano do curso Técnico em Química vespertino finalizou dizendo que espera que “as pessoas sejam inspiradas e busquem conhecer um pouco sobre a garra das mulheres que fizeram história, que foram revolucionárias e que reconheçam o valor e importância de cada uma delas”.

 Para saber mais sobre o projeto Caminhos da Inclusão acesse a página do projeto na rede social Instagram: @caminhosdainclusaoifro.  

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