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Instituto Federal de Rondônia desenvolve respirador mecânico portátil e de baixo custo

Publicado: Quarta, 10 de Junho de 2020, 19h09 | Última atualização em Quarta, 10 de Junho de 2020, 19h16 | Acessos: 43485

Ifro calama

Com a expansão da pandemia da Covid-19, que está levando o mundo a repensar estratégias e alternativas para garantir atendimento satisfatório às pessoas que enfrentam a enfermidade, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), por meio do Grupo de Pesquisa em Soluções Tecnológicas (GoTec) do Campus Porto Velho Calama, está desenvolvendo um projeto para fabricação de um respirador mecânico, portátil e de baixo custo.

De acordo com o professor Kaio Alexandre da Silva, mestre em Informática, que lidera a equipe envolvida no projeto, a demanda por esse tipo de equipamento é crescente no Brasil, por efeito da pandemia causada pelo novo coronavírus. Ele explica que os respiradores são “[...] máquinas que ajudam os pulmões a inspirar e expirar quando a pessoa não tem a capacidade de operar seu sistema respiratório normalmente”.

Segundo ele, muitas pessoas que se encontram no quadro grave da doença necessitam da ventilação mecânica para poder respirar e a oferta desses equipamentos é limitada nos hospitais devido à infraestrutura necessária para utilização. “[...] Por isso, o foco do projeto é desenvolver um protótipo de respirador portátil que não necessite de implementação de uma infraestrutura robusta, fazendo com que ele possa ser utilizado até mesmo em leitos que não estejam na UTI”, garante.

Conforme o cronograma do projeto, o protótipo do respirador deverá ser testado entre os meses de julho a agosto. Depois de efetivados todos os testes, as peças seguem para montagem, quando novamente serão testadas pelas autoridades de saúde. Com a concretização do projeto, o próximo passo será o registro e licenciamento para produção. A equipe espera que, ao alinhar a demanda com empresas com responsabilidade social, o equipamento possa ser disponibilizado por valores menores e mais acessíveis, possibilitando a aquisição em maior quantia, principalmente por hospitais mais afastados dos grandes centros, ou por municípios e estados com orçamentos reduzidos.

Outras demandas também têm sido levantadas através da equipe do Campus Porto Velho Calama. Uma série de entrevistas foi realizada junto à equipe médica e de manutenção do Hospital de Base Ary Pinheiro, em um estreitamento que já está sendo feito para o desenvolvimento de diversos produtos, como também as máscaras de proteção facial e a fabricação de conexões e engates para recuperação de outros respiradores que já se encontravam fora de uso na unidade por falta de peças.

O Diretor-Geral do Campus, Leonardo Pereira Leocádio, disse que os profissionais da instituição estão fazendo esforços redobrados para aliar a tecnologia e o conhecimento científico às novas demandas que a sociedade requer, “[...] notadamente neste momento em que é ainda mais necessário o esforço coletivo para superarmos a pandemia mundial da Covid-19”.

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