Instituto Federal de Rondônia

Estudantes de Cacoal competiram na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica e na Mostra Brasileira de Foguetes

Cerca de 50 estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Cacoal, participaram no mês de maio deste ano da OBA (Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica) e MOBFOG (Mostra Brasileira de Foguetes). As competições já fazem parte do calendário das olimpíadas realizadas pelo campus. Os alunos foram coordenados pelo Professor Agmar Felix, tendo como colaboradores os Professores Juliano Alves de Deus, Júlio Eduardo Neves dos Santos e Márcio Adolfo de Almeida.

Os alunos conquistaram 10 medalhas neste ano. Na MOBFOG, alcançaram a Medalha de Prata: Camylla Silva de Souza, Daniel Maringues Sanches, Eliz Passos Moura, Eubert Arcangelo Lovo e Jeferson Cocato dos Santos. E na disputa da OBA, foram os seguintes resultados: Medalha de Ouro (Giovana Martins Fuzari), Medalha de Prata (Dérick Rayan Gonçalves Pinsan e Giuseppe Spirotto Stein de Oliveira Mesquita) e Medalha de Bronze (João Paulo Sá Ribas Santos e Thiciany de Almeida Fortunato).

Na OBA os alunos são submetidos a uma prova com questões sobre astronáutica e astronomia. Enquanto a MOBFOG é uma olimpíada totalmente experimental, pois consiste em construir e lançar, obliquamente, foguetes, a partir de uma base de lançamento, o mais distante possível. Foguetes e bases de lançamentos devem ser construídos por alunos individualmente ou em equipes de até três componentes.

Os resultados alcançados pelo Campus Cacoal na MOBFOG renderam o convite para participar da Jornada de Foguetes no mês de setembro na cidade de Barra do Piraí (RJ), as equipes nesta oportunidade buscarão sagrar-se campeões no evento.

Camylla Souza diz que “a MOBFOG teve uma importância muito relevante em nossas vidas, tanto na vida acadêmica, quanto na pessoal. Ampliando nossos horizontes no âmbito acadêmico com êxito, na física, assim como em outras disciplinas. Aprimorando também nossa convivência em meio a sociedade, nos auxiliando a trabalhar em equipe, assim como lidar com os adversários presentes na competição, de maneira justa e respeitosa. Temos altas expectativas para o progresso da MOBFOG, devido ao empenho e, consequentemente, ao sucesso da equipe, em 2° lugar, já na primeira participação no projeto. Participar deste projeto foi uma oportunidade inédita que proporcionou a equipe habilidades e conhecimentos valiosos”.

Jeferson Cocato explica que junto aos companheiros da equipe Torfin, Daniel Maringues e Eubert Lovo conseguiram ficar em primeiro lugar. “No ano anterior, eu participei da MOBFOG, e por conta disso, eu já tinha experiência com foguetes. Isso fez com que conseguíssemos atingir ótimos resultados nos testes, resultados esses que não conseguimos reproduzir em um lançamento oficial. Nos testes, perdemos dois foguetes. O primeiro foguete perdido, não tínhamos confiado no seu potencial, e por isso não o procuramos muito longe, mas no dia seguinte fomos com mais confiança e o encontramos. Como ele tinha ido bastante longe e era de difícil acesso, não conseguimos medir com uma fita métrica, porém usamos o GPS, alcançando um ótimo resultado. Já o segundo lançamento perdido só encontramos depois de bastante tempo, foi outra equipe que o encontrou. Infelizmente, não conseguimos medir. Na nossa jornada, tivemos muitas discussões bobas, porém divertidas e engraçadas. Minha própria experiência com esse projeto foi muito boa e com certeza vamos participar novamente no ano que vem”.