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Coral IFRO encerra temporada de apresentações no Teatro Guaporé

Publicado: Segunda, 18 de Novembro de 2024, 10h36 | Última atualização em Segunda, 18 de Novembro de 2024, 10h37 | Acessos: 149

O Coral IFRO encerrou a sua temporada de apresentações na noite do último dia 13 de novembro, dentro do espetáculo musical “Entre Vozes e Versos”, que foi apresentado ao público porto-velhense nos dias 5, 6 e 13 de novembro, no Teatro Guaporé, e contou com a casa lotada nas três noites. O Coral foi idealizado pelo Professor Marcos Grutzmacher do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Zona Norte. Coral 4

O espetáculo “Entre Vozes e Versos” nasceu a partir do Curso de Formação de Cantores ofertado no Campus Zona Norte, aberto à comunidade, voltado para todas as pessoas que tenham interesse em cantar. No curso, os participantes tiveram a oportunidade de aprender sobre canto coral, fisiologia da voz, teoria musical, expressão corporal, dentre outros elementos cênicos que compõem um espetáculo musical.

Na história contada, acompanhamos a jornada de Lucila, que sai da casa de seus pais em busca de realizar seus sonhos, sem perceber que tudo que sempre precisou estava o tempo todo ao seu lado. Entre o desejo de seguir seu próprio caminho, nas lutas enfrentadas, expectativas frustradas e saudade de casa, o público teve a oportunidade de se encantar e se emocionar com a narrativa interpretada por todos os integrantes do coral, nas cenas e canções apresentadas.

Marcos Grutzmacher foi o responsável pelo preparo vocal do coral, enquanto a dançarina Gilca Lobo se encarregou da concepção coreográfica e ambos trabalharam no desenvolvimento da dramaturgia do espetáculo.

Para o colunista Silvio Persivo, o repertório apresentado foi o causador de choques de surpresa na plateia que se fez presente. “Em muitos momentos, o coral consegue envolver o público e fazer com que, além de bater palmas, participe. Minha felicidade foi imensa ao ver que se inicia, com muito sucesso, um trabalho de formação de grandes talentos”, disse Silvio. Ele ainda destacou a importância de se investir mais no canto e no teatro rondoniense. 

Na última apresentação do espetáculo, Ernesto Melo, compositor da música “Porto Velho, meu dengo”, que encerra o musical, esteve presente na plateia. Para o diretor Marcos foi uma emoção indescritível. 

“A música Porto Velho, meu dengo por si só é muito bonita e, como porto-velhense, ela me toca profundamente. E tê-la no espetáculo com a bênção de quem compôs essa joia, que nos assistiu, se emocionou muito e agradeceu a homenagem, não há preço. Estou extremamente feliz pela oportunidade de ter vivido e proporcionado essa experiência aos coralistas. Para muitos deles, era a primeira vez que pisavam em um palco de teatro e faziam um espetáculo acontecer. Foi um grande presente para todos nós, para o público e para a cidade”, destacou Marcos. Ele ainda ressaltou que já está pensando no futuro, pois a ideia é ser um trabalho permanente que ganhe cada vez mais força e ajude a elevar, localmente, a qualidade e a capilaridade do movimento coral.

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