Estudantes de Ouro Preto preparam apresentação para SP
Estudantes do Curso Técnico em Informática para Internet da modalidade educação a distancia do IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia) apresentarão projeto na Feira Nacional de Engenharia e Tecnologia no estado de São Paulo, no mês de novembro. Durante a Feira de Rondônia Científica de Inovação e Tecnologia (Ferocit), que ocorreu de 25 a 28 de agosto, o grupo ficou em terceiro lugar, após concorrer com 87 projetos científicos e tecnológicos.
Com o nome “Tecnologia assistiva: a gamificação em favor da inclusão social e digital”, o projeto tem o objetivo de trabalhar o conhecimento de cores, números e formas por meio de um jogo educacional baseado na “gamificação tecnológica”. Participam os estudantes Cíntia Maísa da Silva Xavier e Walisson Fernando Dutra de Oliveira, que cursam o técnico concomitante ao ensino médio no contraturno do ensino regular no Polo/EAD/IFRO de Ouro Preto do Oeste, pertencente ao Campus Porto Velho Zona Norte. O projeto foi desenvolvido em parceria com a Escola Estadual Joaquim de Lima Avelino. O grupo estava acompanhado pelo professor mediador da turma EAD do Curso Técnico de Informática, Hélio Menezes, que também é o supervisor do estágio.
Outros dois alunos do polo participaram da Ferocit: Larissa Naiara de Souza Gois e Izanna Karen da Silva Santos, também apresentando projeto durante a Feira. O Polo EAD possui parceria com a Prefeitura Municipal de Ouro Preto do Oeste. Nesta modalidade de curso, os alunos possuem duas matrículas, uma na Rede Estadual de Ensino e outra na Rede Federal.
Ao comentar a parceria entre as duas instituições de ensino e a conquista dos estudantes, a Coordenadora de Polo EaD, Andreza Justina Dias, afirmou que “sozinhos somos fracos, mas juntos somos imbatíveis”. No estudo, o grupo primeiro conheceu a realidade vivida por pessoas com necessidades especiais e depois desenvolveu os jogos. Por meio da tecnologia assistiva tem-se um método útil na inclusão de pessoas com necessidades especiais, e com sua expansão conseguiu-se dar um passo para a solução das dificuldades de inclusão e desenvolvimento de pessoas portadoras de deficiência intelectual. Desta maneira, o projeto dos estudantes visa ajudar as pessoas com deficiência intelectual a terem uma vida participativa na sociedade.
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