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Estudantes do Campus Zona Norte se preparam para Olimpíadas de Robótica

Publicado: Sexta, 21 de Julho de 2023, 11h40 | Última atualização em Sexta, 21 de Julho de 2023, 11h40 | Acessos: 80046

 ZN Robótica 1No Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Porto Velho Zona Norte, um grupo de alunos está em fase de preparação para as Olimpíadas de Robótica. São 7 estudantes do Curso Técnico em Informática Concomitante ao Ensino Médio, 4 alunos do turno da manhã e 3 alunas do turno da tarde.

O projeto pretende familiarizar os estudantes com a robótica, através da montagem e programação de robôs móveis para o cumprimento de desafios propostos pela Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). As aulas trabalham o desenvolvimento do raciocínio lógico e também dos conteúdos adquiridos através da disciplina de lógica de programação. A etapa regional da OBR acontecerá nos dias 24 e 25 de agosto. O campeão representará o estado de Rondônia na Etapa Nacional.

Segundo o Coordenador do Projeto de Robótica, Marcel Leite Rios, o objetivo é formar as competências e desenvolver os conhecimentos de tecnologia necessários nos(as) alunos(as) do Curso Técnico em Informática do campus visando à participação na Olimpíada Brasileira de Robótica. Os encontros ocorrem duas vezes por semana, normalmente nas terças e quintas, de manhã (das 8 às 12h) ou de tarde (das 14 às 18h).

 “Espera-se que este projeto possa desenvolver nos alunos o raciocínio lógico, aprimorar suas habilidades com linguagem de programação, além de obter familiarização com a robótica educacional e todos os seus aspectos, preparando-os para a participação na OBR, onde certamente irão obter uma experiência única para a vida pessoal e profissional”, diz o docente.

OBR

A Olimpíada Brasileira de Robótica/modalidade prática se caracteriza por simular um ambiente real de desastre e impróprio à saúde, em que o resgate das vítimas precisa ser realizado por robôs. Além disso, o robô deve ser ágil para superar períodos difíceis (redutores de velocidade); transpor caminhos onde a linha não pode ser reconhecida (gaps na linha); desviar de elementos desconhecidos (obstáculos) e subir ou descer níveis (rampas) para conseguir salvar a(s) vítima(s) (bolas de isopor revestidas de papel alumínio ou pintadas de preto), transportando-a(s) para uma região segura vermelha ou verde (área de resgate) onde os humanos já poderão assumir os cuidados. Desse modo, os robôs devem ser autônomos (atuar sem qualquer interferência humana) e devem ser iniciados manualmente pelo capitão da equipe. O uso de controle remoto para controlar manualmente os robôs não é permitido.

Para o estudante Thiago Silva Marques, “o desafio do projeto é criar um robô que siga as instruções e resgate as ‘vítimas’. Desde quando entrei no projeto, com auxílio do professor e dos meus colegas, pude desenvolver as minhas habilidades: trabalho em equipe, lógica, programação e a criatividade. As oportunidades que o projeto proporciona é de conciliar a teoria e a prática, além de influenciar os alunos sobre a importância do desenvolvimento da robótica na educação pública brasileira”.

Maria Clara dos Santos Neves ressalta que “o projeto em si está sendo um desafio, pois, não tinha ideia de como seria montar um robô muito menos programar, o que se tornou um aprendizado também. O projeto nos deu a oportunidade de aprender e aplicar na prática o que estudamos no curso de técnico em informática”. 

Sob o ponto de vista de Luca Kauê Araújo Notenes, “o grande desafio é a programação. Basicamente ela é a raiz de tudo. Os códigos são muito complexos, precisa ter muita atenção no seu desenvolvimento, sendo um grande desafio. Adquirir conhecimento das estruturas de vários robôs e das programações também. Espero obter o máximo de conhecimento de várias formas de programação e de montagem”.

Segundo Lucas Hector Alves de Lima, “o desafio do projeto é desempenhar um robô robusto, que faça uma trajetória simulando uma área de difícil acesso, e resgatar vítimas em ‘apuros’. Nisso, criamos e programamos um robô que deve fazer tudo sozinho, sem a interferência humana. Com isso, vim aprendendo as lógicas de programação e a interação com a máquina, além de trabalhar em equipe, que traz vantagens em nosso projeto. Espero aprender muitas coisas referentes à robótica, e me aprofundar na criação e programação de um robô, além de ter a oportunidade de participar de vários projetos que envolvem conhecimento e tecnologia”.

“Os desafios aparecem a cada instante”, explica Igor Mateus Pereira Menezes: “você resolve um problema e aparece outro, mas aprendi que realmente o trabalho em equipe é importante para o desenvolvimento de algum projeto. Junto aos meus colegas conseguimos resolver os problemas e progredir, acredito que tem bastante oportunidade nessa modalidade em relação à programação”.

Já Ana Júlia Souza Nascimento afirma que o projeto de robótica tem trazido várias experiências a ela. “Participando do projeto consegui sair da teoria e colocar em prática meus conhecimentos sobre programação (aprendendo até mais na prática). Juntar todas as programações que fizemos separadamente para cada ação do robô e conseguir programar para que ele identificasse linhas de cores diferentes foram alguns dos desafios que a equipe enfrentou e conseguiu superar. Além de estar sendo uma experiência incrível e divertida, será uma grande honra representar o Campus Zona Norte na OBR”, destaca.

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