Acadêmicos de Arquitetura fazem visita técnica ao Mato Grosso
Estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo do IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia), Campus Vilhena, realizaram visita técnica aos municípios de Cáceres, Cuiabá e Chapada dos Guimarães no estado de Mato Grosso.
Para o acadêmico Madson Rodrigues a visita superou as expectativas: “poder ver na prática os conteúdos de sala de aula aumenta o senso de criatividade. Para acadêmicos de Arquitetura é essencial ter a vivência destes espaços porque a partir do momento que se vivencia na prática, podemos ter mais certeza do que estamos projetando, aumentando a qualidade de nossos projetos”.
A viagem ao Mato Grosso ocorreu no período de 13 a 17 de agosto, com a participação de alunos e professores da turma 2017 de Arquitetura e Urbanismo. “Visitas técnicas são ‘laboratórios vivos’, um aprender que possibilita sentir e vivenciar todo o conteúdo das disciplinas, daí a importância para a formação profissional”, completa Madson Rodrigues.
Com a finalidade de visitar centros históricos, a atividade uniu os conhecimentos das disciplinas de História da Arte e História da Arquitetura, ministradas pelos professores Eder Diniz e Rodrigo Back, respectivamente, propiciando aos acadêmicos a oportunidade de traçar um paralelo entre a teoria e a prática.
O projeto vinha sendo planejado há algum tempo, buscando unir arte e arquitetura, daí a escolha pelas cidades de Cáceres, Cuiabá e Chapada dos Guimarães, pois ambas são antigas e desenvolveram-se a partir da arquitetura colonial. Segundo o professor Eder, os acadêmicos tiveram a oportunidade de vivenciar conteúdos estudados em sala, ver fisicamente a arquitetura colonial e conhecer de perto, urbanisticamente falando, a história das cidades no Brasil desde o século XVIII.
Os docentes avalizam que a visita foi ainda mais produtiva porque contou com a participação de profissionais do IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), dentre eles arquitetos pesquisadores, que guiaram as visitas, falaram dos pontos históricos apontando a história, o sistema construtivo e as características plásticas, falando com os acadêmicos em uma linguagem acessível no mundo da arquitetura. A parceria com o IPHAN ainda possibilitou visitas a lugares que não estão acessíveis ao público, como o Palácio da Instrução e o Museu de Arte Sacra, assim como abriu portas para possíveis estágios de alunos de arquitetura no órgão. O IPHAN e a Casa Cuiabana doaram mais de 30 livros para enriquecer o acervo catalográfico do campus.
O professor Rodrigo Back contou que em Chapada dos Guimarães os visitantes se encontraram com o proprietário da empresa que restaurou a primeira igreja barroca do Centro-Oeste, podendo conhecer os passos para a restauração, o que enriqueceu ainda mais a experiência. Para ele, sair de sala de aula e demonstrar conhecimentos na prática é fundamental: “esse contato possibilita ao aluno conhecer também a relevância do patrimônio histórico, que deve ser preservado”.
Redes Sociais