Turma de Arquitetura realiza concurso de maquetes em Vilhena
A turma do 3º período de Arquitetura e Urbanismo do IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia), Campus Vilhena, realizou um concurso de maquetes, no dia 21 de junho. A atividade ocorreu no auditório e foi prestigiada por alunos, jurados, professores e convidados, ofertando aos estudantes a oportunidade de sintetização prática do conteúdo aprendido em teoria na sala de aula. A iniciativa buscou proporcionar aos acadêmicos o conhecimento em torno de profissionais de design brasileiro e algumas de suas obras, especificamente mobiliário residencial, para isso utilizaram madeira balsa na criação das maquetes.
Parte prática da disciplina de Modelos e Maquetes, o concurso teve como etapas pesquisar, projetar e confeccionar maquetes de cadeiras brasileiras populares e de designers renomados. A professora Fernanda Oliveira, uma das organizadoras do concurso, conta que os acadêmicos deveriam ainda apresentar brevemente a biografia do designer da cadeira, o conceito utilizado por ele, os dados técnicos e também expor aos presentes o processo de reprodução da cadeira, além, é claro, das maquetes finalizadas. O trabalho, que também teve orientação da professora Silvana Testoni, durou cerca de cinco semanas para ser executado. Os modelos das cadeiras para as maquetes foram propostos pelas professoras da disciplina e distribuídos entre as equipes através de sorteio.
A acadêmica Lígia Almodovar, participante do concurso, diz que uma das dificuldades encontradas para a realização da maquete foi não ter conhecimento sobre a madeira balsa, que é um material muito sensível. Ela também relata que a atividade foi muito válida porque puderam aplicar na prática conhecimentos obtidos em sala de aula, como o Método de Kalunga (escala humana), e serviu de base para acumular conhecimentos para futuras criações de maquetes profissionais: “Foi interessante porque a professora levou para a sala de aula no início do projeto um marceneiro que deu dicas e instruções iniciais e se dispôs a auxiliar durante o processo. O melhor de tudo foi ter aprendido mais”.
O concurso contou com a avaliação dos professores de áreas diversas, ambos integrantes do colegiado do curso: Silvana Testoni, Fernanda Oliveira, Sankeis Pacheco e Eder Diniz. Assim como contou com a opinião dos calouros da turma do primeiro período de Arquitetura. Os critérios para a escolha das melhores representações foram a fidelidade (cor da obra, forma, textura), a escala, o acabamento e a apresentação, de forma que na pontuação final o maior peso veio da avaliação dos jurados. O concurso premiou os quatro projetos melhor avaliados, mas também o último colocado.
“A ideia veio da necessidade da disciplina para que os acadêmicos tivessem uma referência para um projeto, além de privilegiarmos o design brasileiro. Os alunos aprenderam muito, com técnicas novas que servem para outras disciplinas, conheceram novas formas e novas ideias para projetar. Embora não se trate especificamente de arquitetura, enriquece a produção do arquiteto contribuindo para o seu crescimento. É o que chamamos de referência, que é importante para que o arquiteto possa criar projetos inovadores e interessantes”, conclui Fernanda Oliveira.
O diretor-geral do campus, Aremilson Elias de Oliveira, acompanhou as apresentações e falou sobre o concurso: “atividades como essa são muito importantes, pois um dos objetivos do curso é a utilização racional dos recursos disponíveis e sua relação com o ser humano. A produção destas maquetes sintetiza os conceitos repassados em sala de aula, uma vez que a construção de modelos tridimensionais faz com que se tenha um produto ao término do ciclo”.
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