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Projeto de extensão de Vilhena leva informática básica para idosos

Publicado: Quarta, 14 de Junho de 2023, 11h35 | Última atualização em Quarta, 14 de Junho de 2023, 11h35 | Acessos: 113644

Projeto Vilhena 1Visando proporcionar o conhecimento em informática básica a idosos, inserindo-os no mundo tecnológico, estudantes e professores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Vilhena, estão desenvolvendo o projeto de extensão “Informática Básica para Terceira Idade”.

O projeto é coordenado pelo Professor Douglas Legramante e conta com a colaboração da Professora Maria Helena Ferrari e dos estudantes do Curso Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio, Evillin Kahtellin Lemes Ferreira e Abner de Melo Ruas.

A iniciativa contempla 12 idosos atendidos pelo Centro de Atendimento à Terceira Idade (CATI), onde os encontros estão sendo realizados. Com início no mês de abril, e encontros semanais, ao longo das 30h previstas para o projeto e sob a supervisão dos professores, os estudantes colaboradores transmitem aos idosos noções de informática básica, com foco em demonstrar como utilizar a internet de maneira segura, utilizar as redes sociais para interação com parentes e amigos e pesquisar conteúdos e notícias, dentre outros.

“Mais do que transmitir conhecimentos técnicos, os projetos proporcionam a troca de experiências entre jovens e idosos. Este projeto apresenta aos idosos as noções básicas da informática atual, priorizando a comunicação. A ideia do curso surgiu da observação de que muitos idosos encontram-se à margem da comunicação no mundo contemporâneo especialmente porque, muitas das vezes, não encontram pessoas dispostas a ensiná-los na utilização das novas tecnologias. A proposta é contribuir para a inclusão digital dos idosos, fazendo com que a utilização de tecnologias como o computador, celular e internet se torne mais acessível, descomplicada e divertida, ao mesmo tempo possibilitando que os alunos do IFRO desenvolvam novas habilidades e adquiram novas experiências”, destacou o Professor Douglas.

Para a estudante Evillin está sendo “uma experiência muito gratificante, mas também desafiadora, já que é necessário observar e tentar ir mudando o ensino. Alguns idosos têm mais facilidade, outros mais dificuldades, então eu precisei ministrar minha atenção com aqueles que precisavam de alguém perto pra aprender certinho. Inicialmente eu fui só pela oportunidade que parecia interessante, aí eu peguei apreço pelas aulas e quis participar o máximo que pudesse”.

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