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Estudantes do Campus Vilhena produzem terrários durante aulas práticas de biologia

Publicado: Segunda, 16 de Mai de 2022, 18h16 | Última atualização em Terça, 17 de Mai de 2022, 07h52 | Acessos: 113798

Campus Vilhena Terrários 9Nos dias 5 e 9 de maio, mais de 50 estudantes do segundo ano do Curso Técnico em Eletromecânica Integrado ao Ensino Médio do Instituto Federal de Rondônia (IFRO), Campus Vilhena, participaram da oficina “Construindo um terrário e reconstruindo minha consciência ambiental”, realizada durante a disciplina de biologia.

Dentre os diversos objetivos da ação, a Professora Camila Travassos destacou que a atividade está vinculada diretamente ao componente curricular de biologia, e que outros objetivos estão relacionados à promoção de educação ambiental por meio da prática e da observação de um ecossistema terrestre sem intervenção humana, promovendo a compreensão de objetos de estudos em biologia, o uso e a aplicação de técnicas em microscopia e em produção de terrários. Simultaneamente, a ação promove reflexões quanto aos impactos ambientais causados pelo homem, além de promover o exercício de criatividade dos alunos na criação de um protótipo ambiental.

A docente também explicou que a oficina foi realizada como parte de uma atividade mais ampla, que envolve outras etapas. “Antes de montarmos os terrários, nós tivemos outras duas aulas, cujo objetivo foi o conhecimento e a sensibilização dos alunos com as plantas. No primeiro encontro, eles conheceram a morfologia das briófitas analisando sua estrutura por meio da microscopia, e discutimos as preferências ecológicas desses vegetais e sua importância no ambiente. No segundo encontro, os alunos visualizaram e analisaram os estômatos, estruturas responsáveis pela troca gasosa nos vegetais. Além disso, os discentes tiveram a oportunidade de realizar a técnica de corte à mão livre sob minha supervisão e da técnica de laboratório Misley Estevão. No terceiro encontro, eles finalmente construíram os terrários, e uma das habilidades trabalhadas foi a seleção de espécies adequadas ao terrário fechado, uma vez que terrários imitam um ambiente de clima tropical sem intervenção humana. Na última etapa, os alunos deverão analisar as mudanças ocorridas neste ambiente artificial criado por eles, induzindo-os a reflexão científica e socioambiental”, descreveu a professora.  

Aliando teoria e prática, os alunos receberam um roteiro em cada aula, em que encontravam um tutorial de procedimento para a prática, questões, e espaços para desenhar suas observações e descrevê-las. “Uma parte teórica foi vista nas aulas da disciplina em diversos assuntos relacionados à Ecologia. E outra parte foi dialogada durante as aulas práticas, possibilitando ao aluno fazer novas conexões”, relatou Camila.

 Os materiais utilizados são de fácil acesso, tais como solo, areia e pedregulhos, que podem ser facilmente coletados ao redor da própria residência do aluno, além dos potes de vidro de alimentos em conserva que seriam descartados e foram reaproveitados. Já as plantas, em sua maioria, foram coletadas ao redor do próprio campus e nos jardins das casas dos alunos. “A construção de terrários está ligada a vários objetos de estudo em biologia, tal como relações ecológicas, ciclos biogeoquímicos, ecossistemas terrestres e questões ambientais. Quanto às questões ambientais, podemos trabalhar a reflexão dos impactos das ações antrópicas nos ecossistemas, em especial à floresta amazônica. A maior relevância dessa atividade é o processo de aproximação/reaproximação dos alunos com a natureza por meio da interação homem-planta-ambiente possibilitada a partir da produção e observação de terrários. A partir dessa aproximação/reaproximação é possível sensibilizá-los quanto às ações antrópicas que causam problemas ambientais e a partir disso, incentivarmos a proatividade frente à solução desses problemas, cujo maior objetivo é a formação de cidadãos conscientes. Por isso, por se tratar de uma ação de educação ambiental, é um tema transversal e interdisciplinar”, afirmou a docente.

 A atividade foi tão exitosa que dois estudantes se voluntariaram para oferecer a oficina a outros alunos do campus durante a Semana do Meio Ambiente que ocorrerá em breve. O estudante André Lucas Santos Souza comentou. “Eu gostei muito de participar da oficina, de estudar sobre a adaptação das plantas em um novo ambiente e o desenvolvimento de vida foi tudo muito novo e legal. Para mim essa foi e parte mais interessante, a mudança de ambiente das plantas e as observações que pude fazer durante esse processo, pré e pós-adaptação. As aulas práticas com análises no microscópio foram realmente incríveis. Eu nunca tinha usado um microscópio antes, então era algo muito novo. Entender toda a estrutura das plantas e tudo o que estamos fazendo durante essa montagem ajudou muito. Com todo esse conhecimento adquirido e novas descobertas pude compreender mais sobre o assunto (habitat, ecossistemas, adaptação, estruturas físicas), além de aumentar o meu senso crítico e científico na área da biologia. Foi realmente incrível, espero que todos um dia possam ter a oportunidade de construir um terrário e entender todo seu funcionamento. Gostaria de fazer um agradecimento especial para a Professora Camila Travassos que nos orientou com muito carinho e dedicação nesse processo todo”, relatou.

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