Instituto Federal de Rondônia

Reflexões sobre o fazer-se professor marcam as discussões da Semana Pedagógica no Campus Vilhena

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Vilhena, realizou, de 4 a 12 de fevereiro, a Semana Pedagógica. O evento foi inteiramente virtual, através de webconferência, e reuniu professores e técnicos administrativos ligados às atividades de ensino.

A programação trouxe palestras e roda de conversa sobre temas como interdisciplinaridade, metodologias ativas, modelos híbridos de ensino, avaliações, formação e prática docente. A abertura do evento contou com a recepção e boas-vindas aos docentes pelo Diretor-Geral do campus, Aremilson Oliveira.

De acordo com a servidora Dinalva Fernandes, do Departamento de Apoio ao Ensino (Dape), a programação vinha sido pensada desde o final de 2020, quando foi disponibilizado um formulário aos docentes para verificação de temas de interesse comum. Ela relatou que o convite aos palestrantes e moderação das palestras foi realizado pelo Dape do Campus Jaru, que se dispôs a compartilhar a programação. “Quando entrei em contato com alguns palestrantes, relataram que já tinham confirmado participação com o Campus Jaru. Como temos desafios comuns sobre a prática educacional, organizamos nossa agenda para aproveitar as palestras, de forma conjunta”, explicou Dinalva.

Para Eder Diniz, Professor de História do Campus Vilhena, “esses momentos de troca de experiências, de debate, de discussões, essas atualizações, são muito necessárias para funcionários da educação”. Ele explicou ainda que “nesse momento, a gente pode debater, aprender e também se fortalecer, enquanto profissionais da educação que estão preocupados com a educação de qualidade social”. “É justamente esse o objetivo dos nossos institutos federais, uma educação de qualidade social. Formar cidadãos, pessoas com criticidade, com uma visão mais ampla de mundo e não com uma visão restrita”, acrescentou o professor.

Dentre os temas abordados, o evento trouxe palestras como “Memórias e Experiências do fazer-se professor(a) numa perspectiva decolonial”, ministrada por Elison Antonio Paim (UFSC), e “CTS: Ciência, Tecnologia e Sociedade – O que é? E como usar? ”, conduzida por Alvaro Chrispino (Cefet/RJ).

A Professora de Língua Inglesa do Campus Vilhena, Gicelma Xavier, afirmou que “participar de atividades de formação continuada é sempre muito valioso. Saímos sempre melhores do que entramos. As temáticas, por mais que já tenha transitado em muitas delas, foram mais uma vez fonte de enriquecimento, especialmente a palestra do dia 12, com o Professor Hamilton Werneck, cujo tema foi ‘Avaliar ou examinar’ me fez, mais uma vez, refletir sobre minhas práticas”.

A docente compartilhou também que “a parceria com o Campus Jaru foi uma grande ideia. Deu muito certo. Além da riqueza dos conteúdos e das discussões, celebrar parcerias dessa natureza é maravilhoso e nos motiva a pensar em outras para ações futuras”.

Nessa edição do evento, os encontros virtuais também trouxeram para discussão a temática sobre a organização didática para aulas remotas, no atual cenário da pandemia, que ocasionou a suspensão das atividades presenciais. Além das palestras, a programação previa treinamentos e planejamentos de ações voltados ao processo de ensino-aprendizagem para o ano letivo de 2021.